29 de janeiro de 2012
Faz-se luz no Conselho Nacional do PSD?
Porque é que romper com a troika é a única solução?
27 de janeiro de 2012
PSD e CDS muito à direita da "Ala liberal"
A memória é uma coisa muito importante. Certa vez, eu e outros blogers fomos convidados a falar de Sá Carneiro. Com todo o espírito democrático, lá fui dizer o que penso sobre Sá Carneiro. Entre outras coisas deixei claro que não era "sa-carneirista", classificação que foi gentilmente oferecida aos blogers presentes (pertencentes a diferentes sensibilidades de esquerda, ou pelo menos à esquerda do PSD).
Não era e não sou, em primeiro lugar, porque não sou social-democrata, sou marxista. Em segundo lugar, a "social-democracia" de Sá Carneiro, se é que assim pode ser chamada, apesar dos discursos da Assembleia Constituinte, nunca esteve no campo da luta pelo socialismo. Concretamente, na viragem à direita em que a AD (PPD/PSD-CDS-PPM) chegou ao poder, o Governo de Sá Carneiro esteve contra as conquistas populares, na destruição das conquistas do povo (enfim este comentário até era escusado; sobre o ser ou não ser do socialismo, mais valia dos outros, mas isso são contas doutro rosário).
Apesar de tudo isto, e de outras coisas que referi, é de destacar que, enquanto membro da Ala Liberal, Sá Carneiro defendeu a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa.
É, assim, lamentável vermos o estado a que isto chegou: censura na RDP; um governo do PSD e do CDS muito à direita da Ala Liberal dos tempos da Ditadura.
De resto, sublinho a pergunta do Fabian: Onde está o entusiasmo agora?
26 de janeiro de 2012
Onde está o entusiasmo agora?
Só para recordar os mais desatentos e esquecidos, na altura tinha arrebentado o escândalo PT/TVI. Daí a mobilização efusiva desses sectores.
Mas pelos vistos, a demissão de jornalistas e o encerramento de crónicas por delito de opinião, com mão governamental não é motivo para tanto alarido. Pois claro, nós sabemos, agora são os vossos a cumprir as despesas da casa.
Por cá, continua-se entusiasmado com a liberdade de expressão. Quando a coisa voltar a dar a volta, os vossos saírem dos gabinetes de Estado e perderem novamente influências nas redes que se tecem em torno do poder governativo, sabemos, que voltarão a entusiasmar-se com a liberdade de expressão.
PS. Eu acredito que seja complicado e que ainda estejam a engolir os aventais.
25 de janeiro de 2012
Fazer como na islândia?
Islândia, e agora?
A Islândia é frequentemente citada no debate público, quer a propósito dos resgates do FMI, quer sobre o “default” da dívida, o “não pagamos”. Sob a ameaça da “dividocracia”, o que se passa realmente na Islândia”? Separar factos de mitos parece essencial na discussão de alternativas ao “regime de credores”. De que país falamos? (ver mais) Artigo de Luís Fazenda
Dedicado a A.Marques aka Carlos Moedas versão comentários em blogue, com amor(é este gajo que se senta numa mesa com a troika e decide o nosso futuro)
- ...O DOUTOR
- PAULO RANGEl"
24 de janeiro de 2012
20 de janeiro de 2012
Carta Aberta ao Deputado Duarte Marques
Já nos bastam as dificuldades que as políticas governamentais nos colocam no dia-a-dia, o desemprego que enfrentamos, a vida precária que levamos, a dificuldade que temos em suportar os custos do ensino a todos os níveis.
Já nos basta a dor que sentimos sempre que vemos um dos nossos a partir para o estrangeiro porque o país, por vossa vontade, não o acolhe, não lhe dá emprego, não lhe dá oportunidades para prosseguir os estudos, quando transforma o ensino público em escola de elites e o mercado laboral em comércio de escravos.
Já nos basta ver o esforço incomensurável que os nossos pais, os nossos avós, os nossos tios, os nossos vizinhos, os nossos amigos, fazem para pagar as prestações das casas, para pagar a luz, o gás, a água, a alimentação, para manter os postos de trabalho, para manter osseus filhos a estudar, para sobreviver com o salário ou a pensão miserável que recebem.
Já nos basta viver numa precariedade impiedosa, ver os nossos projectos traídos e ter de adiar o futuro.
Por todas as razões enunciadas, por termos um “choque de realidade” (como disse o senhor) todos os dias, quando nos levantamos para trabalhar, quando procuramos emprego, quando lutamos quotidianamente para que as nossas vidas precárias não nos desanimem, quando vemos o desânimo na cara dos nossos pais, dos nossos avós, dos nossos vizinhos, dos nossos amigos, pedimos-lhe que emigre, porque não precisamos de que ninguém na casa da nossa democracia nos humilhe, desonre o esforço de todos os nossos antepassados e parentes e nos tente virar contra as gerações às quais tanto devemos, às gerações que enfrentaram a ditadura e a pobreza e construíram a democracia e os serviços públicos. Às gerações às quais também o senhor muito deve.
Reforçamos, com toda a nossa honestidade: emigre, demonstre o seu mérito no mercado laboral estrangeiro. Será poupado das atrocidades que as alterações laborais nos provocarão, que o senhor diz serem tão benéficas para nós.
Votos de uma boa viagem.
Sem mais,
Os melhores cumprimentos,
Todas as pessoas que querem ter oportunidades neste país sem terem de ouvir os seus familiares a serem humilhados.
Ana Bárbara Pedrosa, Escritora
Ana Beatriz Rodrigues, Jornalista
Catarina Rodrigues Doutoranda (emigrante)
Cláudio Gaspar, Biólogo
Fabian Figueiredo, Sociólogo
Hugo Ferreira, Jurista
Inês Santos, Estudante
João Manso, Químico
Joaquim Rodrigues Administrativo
Laura Diogo, Estudante
Luís Miguel, Estudante
Mª Hermínia Dias Professora aposentada,
Maria Helena Dias Loureiro, Professora
Miguel Pacheco, Técnico de Digitalização
Paula Santos, Estudante
Raquel Misarela Conservadora Restauradora
Rita Andrade, Estudante
Rita Morgada Lemos, Psicóloga
Sandra Camilo, Estudante
19 de janeiro de 2012
Eu nunca me filiarei num sindicato da UGT!
18 de janeiro de 2012
16 de janeiro de 2012
A vitória do Duque
João Duque assinava, aqui há dois meses, um artigo onde dava conta dos perigos da RTP tratar a informação de forma aprofundada, com pontos de vista à mistura. Dava o exemplo de um Ministro ou empresário Angolano que visse atacada a sua pátria no canal público e em seguida cancelava os contratos com os tugas.
7 de janeiro de 2012
Até que a morte os separe.
A revista Sábado usou, e bem, o trabalho de investigação desta humilde casa para questionar o nosso já conhecido Secretário de Estado. Carlos Moedas adoptou fala firme e esclareceu: “podia ter ficado com a empresa [crimson] mas não quis por uma questão de honra pessoal”. E honra, como sabemos, não é coisa que se transaccione no terminal da bloomberg. Mas na verdade Moedas não podia, por lei, ficar com a empresa testa-de-ferro do grupo Carlyle, por isso mudou o contrato para a outra mesinha de cabeceira do quarto, para que a sua mulher possa, como o próprio diz, “fazer serviços de consultadoria”. A honra está a salvo.
Mas Moedas disse mais e lamentou não ter ainda encontrado comprador para as suas acções da WIN World (empresa que tem como clientes a REN, ANA ou a Liberty Seguros) o que o faz sócio directo do membro do Conselho de Administração da Tranquilidade Seguros (BES), seguros LOGO (BES) e Espírito Santo Saúde, Miguel Maria Pitté Reis da Silveira Moreno. Uma ligação normal, não fosse o facto de Carlos Moedas ser o responsável pelo processo de privatização dos seguros da CGD, que irá alterar todo o panorama do sector segurador português.
Mas claro, tal facto não merece reparo por parte deste governo, uma vez que, mesmo depois da venda de todas as acções (que esta notícia deve ter acelerado consideravelmente) a união de facto entre Carlos Moedas e a nata da burguesia portuguesa permanecerá. Até que a morte os separe.
6 de janeiro de 2012
También la lluvia - Um filme de Icíar Bollaín
divã do tamarit, federico garcía lorca
divã do tamarit, que pode ser encontrado aqui, não sendo dos maiores portentos que a poesia espanhola tem para oferecer (saliente-se que, para mim, a poesia em língua castelhana morreu no dia em que o neruda publicou o seu assassino poema 20 de "Veinte poemas de amor e una canción desesperada), também não é nada de que se queira fugir. gacela del amor imprevisto + gacela de la terrible presencia + gacela del amor desesperado são, aliás, muito aconselháveis e podem ser lidos no primeiro link que aqui deixei.
3 de janeiro de 2012
Fisco Doce: Sabe bem pagar tão pouco
Como já devem saber as ações do Pingo Doce e os seus lucros aceitaram a sugestão do Governo e emigraram para a Holanda. Quanto é que o Pingo Doce vai pagar de impostos ao Estado Português? Zero.
a maçonaria é uma casa bem arrumada
Sou daqueles que penso que a Maçonaria Regular não se escreve, pratica-se, vive-se. A Maçonaria Regular é alegria.
(...)
O Maçom deve ser exemplar e constituir uma "elite de Homens bons".
Solidariedade, Fraternidade e Liberdade são valore5 protegidos pela Maçonaria Regular, competindo-me fazer com que continuem a ser aperfeiçoados, de tal forma que nos perfilemos como uma Escola de Carácter e de Valores.(...)
O resto pode ser lido aqui
Olhando para Fernando Lima (ex-Presidente da SLN) Miguel Relvas, Fernando Nobre e para outros que tal, não sobram dúvidas, a maçonaria é uma casa muito bem arrumada!