A revista Sábado usou, e bem, o trabalho de investigação desta humilde casa para questionar o nosso já conhecido Secretário de Estado. Carlos Moedas adoptou fala firme e esclareceu: “podia ter ficado com a empresa [crimson] mas não quis por uma questão de honra pessoal”. E honra, como sabemos, não é coisa que se transaccione no terminal da bloomberg. Mas na verdade Moedas não podia, por lei, ficar com a empresa testa-de-ferro do grupo Carlyle, por isso mudou o contrato para a outra mesinha de cabeceira do quarto, para que a sua mulher possa, como o próprio diz, “fazer serviços de consultadoria”. A honra está a salvo.
Mas Moedas disse mais e lamentou não ter ainda encontrado comprador para as suas acções da WIN World (empresa que tem como clientes a REN, ANA ou a Liberty Seguros) o que o faz sócio directo do membro do Conselho de Administração da Tranquilidade Seguros (BES), seguros LOGO (BES) e Espírito Santo Saúde, Miguel Maria Pitté Reis da Silveira Moreno. Uma ligação normal, não fosse o facto de Carlos Moedas ser o responsável pelo processo de privatização dos seguros da CGD, que irá alterar todo o panorama do sector segurador português.
Mas claro, tal facto não merece reparo por parte deste governo, uma vez que, mesmo depois da venda de todas as acções (que esta notícia deve ter acelerado consideravelmente) a união de facto entre Carlos Moedas e a nata da burguesia portuguesa permanecerá. Até que a morte os separe.
deixem lá as moedas em paz
ResponderEliminarcomecem é a fazer notas que vão ser precisas muitas com tanto velho do restelo a furar a barca
a greve dos portos estende-se ao material para fabrico de bloguices?
ResponderEliminarA liberdade tem destas coisas… dá a oportunidade de se escreverem textos com total irresponsabilidade e sem existir qualquer necessidade de se provar o que se diz. Criar ruído e desinformação é claramente fácil. É contudo lamentável que, mesmo não entendendo a motivação a não ser a de tentar destruir reputações, se tente denegrir a imagem de alguém como o Carlos Moedas, sem qualquer tipo de fundamento. Conheço o Carlos há já algum tempo, tive a oportunidade de trabalhar com ele durante alguns anos, e se existe pessoa, a título pessoal e profissional, admirável essa pessoa é o Carlos! Abdicou de muito, especialmente a nível financeiro e familiar, para se poder dedicar a ajudar o nosso País. E fê-lo porque acredita que vale a pena, porque acha que pode dar um contributo relevante ao nosso País. Eu não só concordo com ele, como também tenho pena que não existam mais como ele, que abdiquem de tanto, a nível pessoal, pelo bem comum!
ResponderEliminarQuanto às falsidades e insinuações proferidas permitam-me os seguintes comentários:
• A empresa Crimson não tem actualmente qualquer contrato com a Carlyle. Sugiro a quem quiser verificar a veracidade do que afirmo que contacte os escritórios da Carlyle, Madrid ou Paris por exemplo, e que indague se a relação contratual já terminou ou não como afirmo!
• A empresa Crimson apenas não foi totalmente extinguida para que a Professora Celine possa, sem ter a necessiade de criar outra empresa, exercer actividades de consultoria. A minha questão é: Qual o problema?
• A Winworld não tem qualquer tipo de actividade no ramo financeiro ou das seguradoras, tem um propósito simples e que é fácil de perceber através de http://winworld.pt/.
• A única razão para que o Carlos ainda detenha uma participação na Winworld é simplesmente porque ainda não apareceu qualquer tipo de proposta pelas mesmas. Estou certo que, caso o Senhor Adriano Campos, ou outro qualquer, queira apresentar uma proposta credível e razoável pelas mesmas, será de bom grado que o Carlos as venderá.
Na esperança que as minhas palavras sirvam para repor alguma justiça e verdade, sugiro ao autor dos textos que se retrate e que tente contribuir de uma forma mais positiva para o bem comum!
A. Marques
A. Marques
ResponderEliminarDe facto a liberdade dá muitas oportunidades. Uma delas é o Secretário de Estado mandar um seu compincha defender aqui a sua honra. Não se acanhe Sr. Moedas, esta também é a sua casa. Quanto aos sacrifícios de Carlos Moedas pelo bem nacional são, de facto, de louvar - o país ganha imenso em ter um ex-funcionário da Goldman Sachs a ajudar na crise. Já sabemos que quando há fogo o melhor é chamar um pirómano para o apagar.
Quanto às invectivas de A.Marques: Carlos Moedas é (ou era) o testa-de-ferro do grupo Carlyle em Portugal, passou a empresa para o nome da mulher, Carlos Moedas é sócio de um membro de administração da Tranquilidade Seguros e é o responsável pelo processo de privatização do sector segurador da CGD. Qual o problema A.Marques? Nenhum, absolutamente nenhum.Louvemos o Moedas.
O Adriano é alguém que acredita que se disser muitas vezes a mesma coisa, tal passa a ser verdade? E provas ou quaisquer evidências das suas afirmações, onde estão? Mas já percebi que não vale a pena… Fique com a sua “verdade”, se tal o faz sentir melhor….
ResponderEliminarA. Marques