27 de abril de 2011

Heterónimos de Boaventura

(é para onde dá o vento...)

Boaventura Sousa Santos prossegue o seu périplo por todos os posicionamentos que a sua imaginação permite relativamente à crise e à sua solução. À segunda, apela à revolta popular contra o FMI, à terça, abençoa um casamento entre Sócrates-Passos, à quarta, a Islândia é que dá o sinal mas a intervenção externa é coisa boa. Não me levem a mal, a esquerda quer-se grande e plural... Mas com cabeça.

frase do dia

aqui

Quem governa?




Depois da França, agora foi a vez de Portugal declarar apoio ao italiano Draghi para suceder a Trichet à frente do BCE

Draghi, de 63 anos, economista, trabalhou no Banco Mundial e no Goldman Sachs, sendo actualmente governador do Banco de Itália.


A Goldman Sachs prepara-se para colocar mais um dos seus homens de mão desta vez no BCE. Portugal apoia.

Receitas para a crise

Está para nascer o político que faça umas farófias melhores que as minhas.


26 de abril de 2011

Troikámos-lhes as voltas.



A inteligência é uma arma.
O MayDay Lisboa realizou hoje mais uma acção de protesto contra o FMI, encenando uma reunião que não existiu, com um FMI que não existe.


Aproveitando o furor mediático gerado à volta da troika composta por representantes do FMI, BCE e CE, o MayDay Lisboa divulgou a sua presença junto ao FMI e rapidamente a palavra passou de boca em boca até acabar nas bocas do mundo. O comunicado apresentado pelos representantes do MayDay à imprensa após a hipotética “reunião” remete para uma troika hipotética, em alternativa àquela que está a projectar a destruição da vida e do trabalho dos trabalhadores e da maioria das pessoas. O vídeo que se segue apresenta as declarações dos representantes do MayDay após a encenação.


A posição do MayDay Lisboa perante o FMI é inequívoca e bradada aos 4 ventos: FMI Fora Daqui! Após as duas acções anteriores (pintura de um mural na Av. Infante D. Henrique e expulsão do FMI no aeroporto), o MayDay decidiu empreender uma encenação satírica contra a troika.

O FMI e a troika não se encontram em Portugal para negociar com quem quer que seja, e menos ainda com as pessoas que mais sofrem com as medidas de austeridade selectiva que pretendem impôr e acentuar. As negociações com o FMI são um logro destinado a criar uma aparência de flexibilidade negocial, quando esta entidade vem impor uma agenda ultraliberal de uma economia de exploração, desigualdade e terceira-mundização. Se os exemplos da África Subsahariana e da América Latina não nos chegam para nos apercebermos dos resultados da política do FMI, a Grécia e a Irlanda são retratos vívidos da miséria que o “salvamento” traria.
O MayDay Lisboa recusa esta falsa “inevitabilidade” e apela a todas as pessoas que querem uma vida com direitos e esperança a estarem presentes no 1º de Maio, Dia de todos os Trabalhadores, na manifestação dos trabalhadores precários e todas as pessoas que estejam contra a exploração e a precariedade.

O MayDay reunir-se-á às 13h do dia 1 de Maio no Largo de Camões,em Lisboa e na Praça dos Poveiros, no Porto, juntando-se de seguida à manifestação da CGTP.


Suspendam as bombas, não Schengen!





Brincar com leis europeias

A França tem sido um país preferencial para os cidadãos da Tunísia e da Líbia que estão em fuga dos seus países, um deles a ser bombardeado, precisamente por aviões franceses. A França, num mandato da NATO em conjunto com o Reino Unido, Canadá e agora também os EUA, está a "ajudar os rebeldes" a combater as forças leais a Kadhafi, enviando "conselheiros militares" e bombardeando as posições do regime e não só. Mergulhados num inferno bélico, os cidadãos líbios buscam auxílio dos países europeus para fugir da guerra e começar uma vida nova, em paz.

A resposta da França é negativa e de uma xenofobia inaceitável. Depois de ter bloqueado a entrada de comboios com imigrantes magrebinos vindos de Itália, a proposta vinda do Eliseu é a suspensão do Acordo de Schengen, que garante a liberdade de movimento dentro do espaço europeu. Assim, a França dá o sinal aos imigrantes que a "ajuda" que quer dar só toma forma em bombas, recusando a hospitalidade a refugiados da guerra que estão a liderar.

Depois do caso da expulsão de cidadãos ciganos, a França volta a mostrar o que defende para a Europa: fechamento, discriminação, hipocrisia, xenofobia.

As agências financeiras ao serviço da máfia financeira internacional

Saiu há dias na imprensa económica uma notícia que passou ao lado de muita gente, e que não teve repercussão em outros meios de comunicação: A Capital Group, uma das empresas mais influentes no mercado financeiro, é a principal accionista da agência de rating Standard & Poor's e detém cerca de 11% da Moody's. Até aqui, concordando ou não com a sua actividade, é apenas uma empresa com uma posição importante nas agências de rating.

O problema é que uma das empresas do grupo, a Capital World Investors, detém milhões de euros em dívida soberana, nomeadamente cerca de 370 milhões de euros em dívida de Portugal, da Irlanda, Grécia e Espanha.

O óbvio conflito de interesses permite-nos, ainda sem auditoria à dívida, desconstruir a estratégia destas empresas que ganham milhões brincando com a vida das pessoas destes países através dos ratings, só para aumentar o seu lucro no casino que são os mercados financeiros, transferindo quantidades absurdas de valor do Trabalho para o Capital.

Ou seja, depois da crise do imobiliário criada pelo rating propositadamente erróneo de pacotes de dívida, o que o centro do capitalismo financeiro improdutivo decide fazer, é voltar a passar por cima de qualquer tipo de regulação de mercado e brindar-nos com a sua "opinião" sobre a capacidade de pagamento da dívida soberana, manipulando os "mercados nervosos" em seu proveito, destruindo economias nacionais e arrasando-as com a recessão, com o seu braço interventivo: a Troika FMI-UE-BCE. E com a máfia, não se negoceia.

Publicado em Esquerda.net

PSD já tem programa eleitoral



vídeo nacionalizado ao 31 da Armada

O activista do FMI


Cavaco, “magistrado activo” do salto do Coelho, cúmplice de silêncios e indiscrições “activas” para a entrada do FMI, pediu uma campanha eleitoral “passiva” que não inviabilize “o diálogo e os compromissos de governabilidade [a la FMI]”. Resumindo: toda a “actividade” às troikas invasora (FMI e companhia) e nativa (PS-PSD-CDS), toda a “passividade” para a democracia.

(também publicado aqui)

Ary



"Muitos Homens eram presos por causa da repressão..."

24 de abril de 2011

Tira-lhe uns aninhos e está no ponto



"Não admitir quaisquer tentativas para fazer pagar às classes trabalhadoras a crise económica capitalista. A crise terá de ser combatida através de um política que assegure o aumento da produção dos bens essenciais, a descida dos seus preços ao consumidor, o combate ao desemprego pelo aumento dos postos de trabalho e a libertação da dependência face às potências imperialistas."


Bases para o programa da candidatura de Otelo (Junho de 1976)

23 de abril de 2011

se na rua um sr da troika te oferecer um doce não aceites (é venenoso)!

É ver as noticias para perceber as consequências das políticas de austeridade.
Na Grécia, além da crise social que estas medidas criaram, o défice não melhorou, a divida aumenta a cada dia que passa assim como o desemprego. O prometido crescimento, nem vê-lo.
a reestruturação da divida é a única opção para os gregos, mas a comissão europeia e o fmi continuam a rejeitar essa possibilidade.

Até que provem o contrário a situação dos Irlandeses não é melhor. Têm a vantagem de não ter precisado de ir ao mercado para se financiar no curto prazo, como a Grécia, mas de resto já começamos a ver o o rasto da austeridade. as condições do empréstimo à Irlanda não são suportáveis, como se viu, tal como as impostas à Grécia e em breve a Portugal.

As políticas da Comissão Europeia, apoiada pelo FMI, já foram implementadas em 2 países, em momentos não coincidentes, mas com resultados semelhantes. O que nos faz pensar... mas eles não aprenderam nada?!

Com austeridade não há crescimento.

Sem crescimento não é possivel pagar a dívida, muito menos os juros especulativos dos mercados ou um bocado menos especulativos do FEEF/FMI.

Sem pagar a divida as hipóteses são:

1) reestruturar (renegociar prazos e juros, auditar a divida para saber o que deve ser pago e o que é pura especulação)
2) simplesmente não pagar(com as consequências que isso acarreta);
3) ficar dependente de empréstimos do FEEF/FMI contra mais medidas de austeridade que impedem o crescimento e o pagamento de divida futura.

A escolha da troika de lá (BCE/FMI/CE) e da troika de cá (PS/PSD/CDS) é, inevitavelmente, o numero 3. Façam a vossa.


Parabéns! AnaBárbara,



todos os filmes, todos os frames, cada letra precisam de pessoas fantásticas como a tu para mudar o futuro.

22 de abril de 2011

Manifesto dos 74 nascidos depois de 74

O Inevitável é Inviável

Somos cidadãos e cidadãs nascidos depois do 25 de Abril de 1974. Crescemos com a consciência de que as conquistas democráticas e os mais básicos direitos de cidadania são filhos directos desse momento histórico. Soubemos resistir ao derrotismo cínico, mesmo quando os factos pareciam querer lutar contra nós: quando o então primeiro-ministro Cavaco Silva recusava uma pensão ao capitão de Abril, Salgueiro Maia, e a concedia a torturadores da PIDE/DGS; quando um governo decidia comemorar Abril como uma «evolução», colocando o «R» no caixote de lixo da História; quando víamos figuras políticas e militares tomar a revolução do 25 de Abril como um património seu. Soubemos permanecer alinhados com a sabedoria da esperança, porque sem ela a democracia não tem alma nem futuro.

O momento crítico que o país atravessa tem vindo a ser aproveitado para promover uma erosão preocupante da herança material e simbólica construída em torno do 25 de Abril. Não o afirmamos por saudosismo bacoco ou por populismo de circunstância. Se não é de agora o ataque a algumas conquistas que fizeram de nós um país mais justo, mais livre e menos desigual, a ofensiva que se prepara – com a cobertura do Fundo Monetário Internacional e a acção diligente do «grande centro» ideológico – pode significar um retrocesso sério, inédito e porventura irreversível. Entendemos, por isso, que é altura de erguermos a nossa voz. Amanhã pode ser tarde.

O primeiro eixo dessa ofensiva ocorre no campo do trabalho. A regressão dos direitos laborais tem caminhado a par com uma crescente precarização que invade todos os planos da vida: o emprego e o rendimento são incertos, tal como incerto se torna o local onde se reside, a possibilidade de constituir família, o futuro profissional. Como o sabem todos aqueles e aquelas que experienciam esta situação, a precariedade não rima com liberdade. Esta só existe se estiverem garantidas perspectivas mínimas de segurança laboral, um rendimento adequado, habitação condigna e a possibilidade de se acederem a dispositivos culturais e educativos. O desemprego, os falsos recibos verdes, o uso continuado e abusivo de contratos a prazo e as empresas de trabalho temporário são hoje as faces deste tempo em que o trabalho sem direitos se tornou a norma. Recentes declarações de agentes políticos e económicos já mostraram que a redução dos direitos e a retracção salarial é a rota pretendida. Em sentido inverso, estamos dispostos a lutar por um novo pacto social que trave este regresso a vínculos laborais típicos do século XIX.

O segundo eixo dessa ofensiva centra-se no enfraquecimento e desmantelamento do Estado social. A saúde e a educação são as duas grandes fatias do bolo público que o apetite privado busca capturar. Infelizmente, algum caminho já foi trilhado, ainda que na penumbra. Sabemos que não há igualdade de oportunidades sem uma rede pública estruturada e acessível de saúde e educação. Estamos convencidos de que não há democracia sem igualdade de oportunidades. Preocupa-nos, por isso, o desinvestimento no SNS, a inexistência de uma rede de creches acessível, os problemas que enfrenta a escola pública e as desistências de frequência do ensino superior por motivos económicos. Num país com fortes bolsas de pobreza e com endémicas desigualdades, corroer direitos sociais constitucionalmente consagrados é perverter a nossa coluna vertebral democrática, e o caldo perfeito para o populismo xenófobo. Com isso, não podemos pactuar. No nosso ponto de vista, esta é a linha de fronteira que separa uma sociedade preocupada com o equilíbrio e a justiça e uma sociedade baseada numa diferença substantiva entre as elites e a restante população.

Por fim, o terceiro e mais inquietante eixo desta ofensiva anti-Abril assenta na imposição de uma ideia de inevitabilidade que transforma a política mais numa ratificação de escolhas já feitas do que numa disputa real em torno de projectos diferenciados. Este discurso ganhou terreno nos últimos tempos, acentuou-se bastante nas últimas semanas e tenderá a piorar com a transformação do país num protectorado do FMI. Um novo vocabulário instala-se, transformando em «credores» aqueles que lucram com a dívida, em «resgate financeiro» a imposição ainda mais acentuada de políticas de austeridade e em «consenso alargado» a vontade de ditar a priori as soluções governativas. Esta maquilhagem da língua ocupa de tal forma o terreno mediático que a própria capacidade de pensar e enunciar alternativas se encontra ofuscada. Por isso dizemos: queremos contribuir para melhorar o país, mas recusamos ser parte de uma engrenagem de destruição de direitos e de erosão da esperança. Se nos roubarem Abril, dar-vos-emos Maio!

Alexandre de Sousa Carvalho – Relações Internacionais, investigador; Alexandre Isaac – antropólogo, dirigente associativo; Alfredo Campos – sociólogo, bolseiro de investigação; Ana Fernandes Ngom – animadora sociocultural; André Avelãs – artista; André Rosado Janeco – bolseiro de doutoramento; António Cambreiro – estudante; Artur Moniz Carreiro – desempregado; Bruno Cabral – realizador; Bruno Rocha – administrativo; Bruno Sena Martins – antropólogo; Carla Silva – médica, sindicalista; Catarina F. Rocha – estudante; Catarina Fernandes – animadora sociocultural, estagiária; Catarina Guerreiro – estudante; Catarina Lobo – estudante; Celina da Piedade – música; Chullage - sociólogo, músico; Cláudia Diogo – livreira; Cláudia Fernandes – desempregada; Cristina Andrade – psicóloga; Daniel Sousa – guitarrista, professor; Duarte Nuno - analista de sistemas; Ester Cortegano – tradutora; Fernando Ramalho – músico; Francisca Bagulho – produtora cultural; Francisco Costa – linguista; Gui Castro Felga – arquitecta; Helena Romão – música, musicóloga; Joana Albuquerque – estudante; Joana Ferreira – lojista; João Labrincha – Relações Internacionais, desempregado; Joana Manuel – actriz; João Pacheco – jornalista; João Ricardo Vasconcelos – politólogo, gestor de projectos; João Rodrigues – economista; José Luís Peixoto – escritor; José Neves – historiador, professor universitário; José Reis Santos – historiador; Lídia Fernandes – desempregada; Lúcia Marques – curadora, crítica de arte; Luís Bernardo – estudante de doutoramento; Maria Veloso – técnica administrativa; Mariana Avelãs – tradutora; Mariana Canotilho – assistente universitária; Mariana Vieira – estudante de doutoramento; Marta Lança – jornalista, editora; Marta Rebelo – jurista, assistente universitária; Miguel Cardina – historiador; Miguel Simplício David – engenheiro civil; Nuno Duarte (Jel) – artista; Nuno Leal – estudante; Nuno Teles – economista; Paula Carvalho – aprendiz de costureira; Paula Gil – Relações Internacionais, estagiária; Pedro Miguel Santos – jornalista; Ricardo Araújo Pereira – humorista; Ricardo Lopes Lindim Ramos – engenheiro civil; Ricardo Noronha – historiador; Ricardo Sequeiros Coelho – bolseiro de investigação; Rita Correia – artesã; Rita Silva – animadora; Salomé Coelho – investigadora em Estudos Feministas, dirigente associativa; Sara Figueiredo Costa – jornalista; Sara Vidal – música; Sérgio Castro – engenheiro informático; Sérgio Pereira – militar; Tiago Augusto Baptista – médico, sindicalista; Tiago Brandão Rodrigues – bioquímico; Tiago Gillot – engenheiro agrónomo, encarregado de armazém; Tiago Ivo Cruz – programador cultural; Tiago Mota Saraiva – arquitecto; Tiago Ribeiro – sociólogo; Úrsula Martins – estudante

20 de abril de 2011

A arte do aldrabanço, por Diogo Leite Campos


Pedro Passos Coelho escolheu reunir à sua volta a pura nata da direita portuguesa, é com ela que se sente verdadeiramente em casa. Paulo Teixeira Pinto para a revisão constitucional, Eduardo Catroga para a economia, Miguel Relvas para secretário geral do PSD e por aí vai a lista da reacção, deixando o seu lastro de mofo e mediocridade.

Mas ter amigos destes tem os seus riscos. Diogo Leite Campos, escolhido a dedo para vice do PSD, é jurista, direitoso e conservador, além de ex-administrador do Banco de Portugal e da CMVM. Preenche o perfil de Passos. Esta semana pudemos ver e ouvir o contributo de Diogo Leite Campos para os problemas do país: controlar os "aldrabões" que "andam a mamar do Estado" com a criação de um cartão de controle dos gastos para quem recebe apoios sociais.

Passos correu a desmentir aquilo que todos nós ouvimos (e podem ouvir novamente no vídeo que o Francisco postou abaixo, a frase "privilegiados que andam a mamar do Estado" repete-se, quase por milagre, a cada repetição do vídeo). Mas já é tarde.

É certo que Diogo Leite Campos tem uma certa coerência. Para quê aldrabar o Estado português quando podemos aldrabar, por exemplo, os cidadãos angolanos?

O vice do PSD dá o exemplo. Basta usar o seu escritório de advogados como sede para uma empresa testa-de-ferro (a Edimo), cuja participação no banco BIG é usada para limpar a imagem do Presidente da Sonangol, Manuel Vicente. E essa é só parte da história que o Público nos contou em Maio de 2010.

O aldrabanço é, de facto, uma arte para poucos.




está decidido: é mandar o alegre, o nobre, o lopes, o coelho e o cavaco às urtigas e votar na gui nas próximas eleições

19 de abril de 2011

Mais um Nobre aldrabão



«Há muita gente que recebe subsídio para a renda ou abono de família e depois gasta o dinheiro noutras coisas», diz o vice-presidente do PSD, explicando que com o actual sistema «quem recebe benefícios sociais são os mais espertos e os aldrabões e não quem mais precisa.

Isto foi dito pelo mesmo nobre cidadão que acumula reformas:

O ex-professor catedrático da Universidade de Coimbra vai auferir uma pensão de 3240,93 euros, valor que soma à reforma que já recebe do Banco de Portugal, de onde se aposentou como administrador em Fevereiro de 2000. O fiscalista exerceu aquele cargo entre os anos de 1994 e 2000.

Quem realmente recebe benefícios do Estado são os mais espertos e aldrabões, os outros recebem subsídios ridículos e reformas de miséria, não é quem mais precisa.


Um agradecimento ao Dissidente-X

Há alternativas ao FMI

Alguém colocou o primeiro-ministro de Portugal num popular site de leilões e pede por ele 75 mil milhões de euros

todo@s na rua contra a precariedade !!

A troika do gamanço



A troika “FMI & companhia” queria companheiros para formar a quadrilha. PS-PSD-CDS estão aptos para o gamanço. A esquerda não reúne com quem vem extorquir salários, pensões, serviços públicos, vidas.

(também publicado aqui)

18 de abril de 2011

Antropologia política facebookeana

Francisco vai à luta! Contra as manigâncias, as claques e os interesses imediatos.

Cabeça de lista do PSD por Brangança.


"Há uma base de apoio eleitoral ao PSD (cidadã, liberal, democrática, marcada pela pobre classe média portuguesa) que não tem equivalente no interior do partido, entregue ao poder de quem maneja as claques e conhece as manigâncias das concelhias e dos seus interesses imediatos."



Francisco José Viegas, Maio de 2008!

Estudantes e precários/as

A precariedade, e a luta contra a precariedade, continua a ter o trabalho como centralidade. Só por esse motivo já faz tanto sentido que os e as estudantes se juntem ao MayDay: é de presente e futuro que falamos e por que nos juntamos, e faz tanto sentido os e as estudantes juntarem-se para lutar pelos direitos dos trabalhadores, das trabalhadores e dos e das desempregado/as que também já foram estudantes e hoje vivem a instabilidade laboral na pele, como faz sentido que se juntem também para rejeitar a precariedade como modelo laboral, como modo de via, como pensamento único para o futuro.


Mas não só por isso faz sentido os estudantes estarem presente. Se a precariedade é muito de incerteza, de instabilidade, de desequilíbrio, de abdicação de sonhos, projectos, objectivos e aspirações, muitos e muitas estudantes também são precários e precárias, e também sofrem na pele o que é abdicar de uma identidade, de um projecto e sobretudo de um direito fundamental e estrutural: o direito à educação e ao conhecimento.

A precariedade não é uma estratégia homogénea e coesa que atinge todos e todas da mesma forma, com a mesma violência, com os mesmos mecanismos de dominação e de exploração e com a mesma intensidade. Mulheres são mais afectadas que os homens. Imigrantes mais que Portugueses de origem. Homossexuais mais que heterossexuais. Trabalhadoras do sexo mais que as restantes. Estudantes mais pobres, que estudantes menos pobres. Reconhecer isto não implica (nem pode nunca implicar) dividir. Pelo contrário só nos pode juntar. Ter a lucidez de perceber que o sistema nos tenta dividir só nos pode fazer ganhar a lucidez de que só juntos poderemos vencer.

Os e as estudantes fazem falta ao MayDay porque também sofrem a precariedade. A escolha da austeridade e os cortes em apoios sociais como as bolsas de estudo está já a fazer com que milhares de estudantes tenham que cancelar a matricula nas universidades e a que tantos outros e tantas outras tenham que recorrer a empréstimos bancários para poderem estudar, forçando-se desta forma o endividamento muitos antes da entrada no mercado de trabalho. E sabemos bem o tipo de trabalho que a maioria dos jovens licenciados vai ter acesso. O Estado demite-se das suas responsabilidades e oferece uma única alternativa aos e às estudantes: instabilidade, incerteza, precariedade.

Quando entre 1995 e 2005 um terço dos e das estudantes mais pobres já teve que abandonar o Ensino Superior por causa das propinas, quando com os sistemas de empréstimo os e as estudantes devem já à banca 130 milhões de euros, quando este ano milhares de estudantes estão a cancelar matriculas nas Universidades, a pergunta que se nos coloca é a de saber quantos estudantes conseguimos levar para a rua no 1º de Maio, quantas forças conseguimos acumular ao movimento social contra a precariedade…
A nossa resposta é simples: se é a precariedade aquilo que nos é comum, se é a precariedade a nossa condição comum, é contra a precariedade que nos unimos: é a precariedade que venceremos!


Texto publicado em: www.maydaylisboa.net

15 de abril de 2011

Iniciativa Legislativa de Cidadãos :: Lei Contra a Precariedade

Os organizadores do protesto de dia 12 de Março em Lisboa e no Porto e os movimentos Precários Inflexíveis, FERVE e Plataforma dos Intermitentes do Espectáculo e do Audiovisual vão avançar com uma Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra a Precariedade para ser votada na Assembleia da República.


A “Lei Contra a Precariedade” introduz mecanismos legais de modo a evitar a perpetuação das formas precárias de trabalho, incidindo sobre três vectores fundamentais da degradação das relações laborais: os falsos recibos verdes, a contratação a prazo e o trabalho temporário.


Estas/es cidadãs/ãos apresentam, no próximo dia 19 de Abril pelas 10:30, em conferência de imprensa, esta Iniciativa Legislativa dos Cidadãos. Será na rua, à porta do Cinema São Jorge em Lisboa, o ponto de partida para uma mobilização que exigirá um combate efectivo à precariedade, iniciando-se a recolha das 35 mil assinaturas necessárias para a “Lei Contra a Precariedade” ser discutida e votada na Assembleia da República.


Junta-te a iniciativa e recolhe assinaturas, a partir de 19 de Abril!


welfare state vs. farewell state

Quando tanto se fala no fim do Estado Social

Aside from the low-tax status of the United States, it’s interesting to note that all the European crisis countries have relatively low taxes by European standards. I wouldn’t claim that this is a causal relationship — but it certainly puts the lie to those claiming that big welfare states were somehow responsible for the crisis.

O cromo do PS




Constâncio aconselha Portugal a "seguir à risca" programa do FMI


Eu aconselho o Constâncio a deixar Portugal esquecer-se que ele existiu e foi um dos culpados/cúmplices desta crise.
Tão cedo os portugueses não vão seguir à risca os seus conselhos.

13 de abril de 2011

Já chega desta palhaçada



A Lusa tem um grande problema: a dependência das chefias do poder político.
Portugal tem um grande problema: faltam jornalistas como a Sofia Branco e sobrarem assessores de comunicação transvestidos de jornalistas.

via Ponto Media

E o futuro, pá!


Lamento a frase dita por Otelo e destacada pela imprensa: "Se soubesse como o país ia ficar, não fazia o 25 de Abril". Mas não se trata de mudar o passado e na sua entrevista há outros elementos a destacar: os elementos que levam à desilusão de Otelo, mas que não nos fazem abdicar da democracia que temos, nem nos tiram a vontade de levar a democracia mais além e lutar pelo futuro.

O comentário da Joana Mortágua, julgo ser a melhor resposta:

Aos 75 anos, Otelo diz que não foi para isto que se fez o 25 de Abril: "Este povo, que viveu 48 anos sob uma ditadura militar e fascista merecia mais do que dois milhões de portugueses a viverem em estado de pobreza”. À juventude nascida em democracia e a todas as gerações à rasca cumpre, com consciência disso, mudar o futuro.

12 de abril de 2011

Os 10 dias que arrasaram uma candidatura


Depois de Manuela Ferreira Leite e Luís Marques Mendes, Menezes é o terceiro ex-líder do PSD a recusar um convite de Pedro Passos Coelho, e a quarta figura mediática do partido a fazê-lo, depois de António Capucho ter também declinado um convite do género esta terça-feira.

Passos Coelho continua a arrasar a sua candidatura.
Não sei o que foi pior desta vez se o convite a Menezes, ou se este ter recusado fazer parte desta equipa(?) e projecto(?).
Imagino a conferência de imprensa de Miguel Relvas:

"Vamos ter 9 Ministros Chineses, mais 1. E quem vai ser esse 1? O Passos Coelho!
Imaginem as comissões que vamos receber do Inimigo Público, do Nilton, dos Gato Fedorento.
Vamos criar um departamento inteiro para este Passos Coelho e vamos chamar-lhe pote.
Vai vir charters do FMI para ver os jogos políticos e as intrigas..."

no comments



via @fhenriques

como tornar a democracia lixo*, em dois passos


1. integrar uma moldura institucional que favoreça uma integração negativa, (i.e. no sentido da desregulação), por via da interpretação exclusivamente judicial dos Tratados de integração económica

“The Authority has taken note of the outcome of the Icelandic referendum concerning the Icesave issue. We now expect a swift answer from the Icelandic government (…) Unless the letter from the government contains arguments that alters our preliminary conclusions in the case, the next formal step would be to send Iceland a final warning, a Reasoned Opinion. This final warning will give Iceland two months to rectify their breach of the EEA Agreement. If Iceland continues to be in breach of the agreement, the case will be sent to the EFTA Court.

(Comunicado da Autoridade de Fiscalização da Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA), que regula as relações económicas entre a Islândia com a União Europeia)


2. colocar o financiamento da economia na dependência das lógicas especulativas dos mercados

“a agência de “rating” Moody’s já tinha avisado que desceria a nota do país para um nível de “lixo”, de uma entidade com qual não é seguro negociar”

(Público, 10.04.2011)


(*) e trazer os good ol' days de volta

O invasor Thomsen!


50 anos depois de Yuri Gagarin ser o primeiro ser humano no espaço, aterrou em Portugal Poul M. Thomsen, quadro do FMI desde 1982, responsável por atentados económicos e sociais na Grécia e na Islândia. O invasor Thomsen quer mandar para o espaço o salário das trabalhadoras, as pensões dos idosos, a escola das crianças, as vidas de milhões de pessoas.

A HISTÓRIA É UMA ARMA

Os Direitos de que nos esquecemos (16 Abril, 15h, Lx). mais informação no site da CULTRA.

11 de abril de 2011

Sábado, 16 de Abril, 22H - Festa MAYDAY !!

Política do soutien




Nobre professa a ideologia do soutien: Tanto mama da esquerda como da direita...


Com um enorme agradecimento ao @brunum

Querido Líder

"Temos também o problema de mentalidade das pessoas, que vão atrás deste tipo de propaganda de uma forma quase assustadora.
Porque nós encontramos este tipo de empolgar de multidões, em muitas ditaduras.

Ontem por exemplo, houve um congressista que interveio pouco tempo antes de mim, que na sua exaltação já estava a usar a expressão de "apoiar o nosso Querido Líder", a expressão foi textualmente esta, que como sabem é a que se usa na Coreia do Norte.

jornalista: no discurso ideal que Sócrates podia agora no final do congresso, o que é que era perfeito ele dizer?

RM: Demito-me. Perfeito seria isto, para o partido e para o País."


Salsichada

A personagem reduziu-se a anedota durante a campanha, e pelos vistos, tanto gostou da farda, que pretendeu continuar a dar-lhe uso. Valha-lhe ser Nobre de apelido, porque entre adjectivações, só a sua lata salta à vista.

é o desabafo de hoje

10 de abril de 2011

Roleta Russa



O candidato anti-partidos, que dizia que a AR estava cheia de deputados inúteis, agora quer ser presidente da mesma?
Quem lhe deu um tiro na cabeça?

Fernando Nobre cabeça de lista do PSD por Lisboa



Je suis pour le communisme
Je suis pour le socialisme
Et pour le capitalisme
Parce que je suis opportuniste
Il y en a qui contestent
Qui revendiquent et qui protestent
Moi je ne fais qu'un seul geste
Je retourne ma veste, je retourne ma veste
Toujours du bon côté
Je n'ai pas peur des profiteurs
Ni même des agitateurs
J'fais confiance aux électeurs
Et j'en profite pour faire mon beurre
Il y en a qui contestent
Qui revendiquent et qui protestent
Moi je ne fais qu'un seul geste
Je retourne ma veste, je retourne ma veste
Toujours du bon côté
Je suis de tous les partis
Je suis de toutes les partys
Je suis de toutes les cauteries
Je suis le roi des convertis
Il y en a qui contestent
Qui revendiquent et qui protestent
Moi je ne fais qu'un seul geste
Je retourne ma veste, je retourne ma veste
Toujours du bon côté
Je crie vive la révolution
Je crie vive les institutions
Je crie vive les manifestations
Je crie vive la collaboration
Non jamais je ne conteste
Ni revendique ni ne proteste
Je ne sais faire qu'un seul geste
Celui de retourner ma veste, de retourner ma veste
Toujours du bon côté
Je l'ai tellement retournée
Qu'ell' craqu' de tous côtés
A la prochain' révolution
Je retourn' mon pantalon

Nobre Povo


Tenho a Honra de anunciar que recebi há momentos a confirmação do Dr. Fernando Nobre de que aceita o convite que lhe dirigi para ser, na próxima legislatura, o candidato do PSD a Presidente da Assembleia da República. Desta forma o Dr. Fernando Nobre aceita integrar, como independente, as listas de candidatos a Deputados do PSD, encabeçando a lista pelo distrito de Lisboa.


Será que o Mário Soares vai ser o mandatário?

no FB de Pedro Passos Coelho

9 de abril de 2011

BoasAventuras


Eu vou ali mobilizar o Fórum Social Mundial e o Subcomandante Marcos para o compromisso nacional e já volto!

A ler sobre o assunto:
Joana Lopes - Boaventuraças à la carte
Carlos Carujo - Boaventurado compromisso nacional

El pueblo luso protestará en la calle el 1 de mayo


A minha entrevista ao Espanhol La Razón sobre o pedido de resgate financeiro efectuado pelo PS(D) em Castelhano Técnico, onde fica o apelo a que todos se manifestem no 1º de Maio contra a precariedade a que nos querem condenar.


Al preguntarle a Silva, como ciudadano y como político, qué acciones se pueden llevar a cabo. En primer lugar responde que todos deberían parar durante un momento para pensar en todo lo que se puede hacer y no esperar a que los políticos en el poder o incluso los bancos tomen las decisiones por el pueblo. "La gente debería unirse y juntar sus ideas, ver las alternativas como posiblidades". Como político, Silva cree que se debe terminar con la especulación. "Auditar la deuda pública, entender cuáles son nuestros compromisos y rechazar las medidas de austeridad que llevan a una recesión más profunda". La clave: una economía basada en la creación de empleo en lugar de "lanzar a la gente a la desesperanza". El joven de 29 años urge además a "Portugal, España, Irlanda y Bélgica a que se reunan y discutan sobre la especulación y qué medidas se deben tomar para que se termine".


7 de abril de 2011

As vésperas do FMI


Ontem, ao fim do dia, Sócrates, primeiro ministro de um Governo que se demitiu na sequência do chumbo do austeritário PEC4, escancarou as portas ao maior ataque austeritário em Portugal, desde o início dos anos 80. Sócrates pediu a intervenção do fundo europeu e do FMI.

Este acontecimento, que será seguramente de má-memória, deve ser enquadrado num contexto de acontecimentos que muito têm a dizer sobre o momento da luta social e política que vivemos.

(Ver mais, aqui)

Servos

Existe uma empresa de trabalho precário, aka temporário, com o nome Servus.
O único comentário que me ocorre é que ao menos uma pessoa sabe ao que vai...

A Servus actua em situações, em que uma empresa necessite de substituir temporariamente os colaboradores, como por exemplo férias, baixas médicas, licenças de parto, ou por necessidade de aumento da sua actividade laboral, limitando deste modo, as dificuldades inerentes a estes processos

A Servus pode oferecer aos seus clientes pessoal qualificado das mais variadas categorias profissionais, com uma enorme variedade de especialidades para a realização de tarefas, da mais complexa à mais simples


The Latin word for servant or slave, servus

Quem ganha com a crise e com o FMI?



"Percebemos nestes últimos dias que há algo novo no nosso País, é que o Governo cede ao Fundo Monetário Internacional dois dias depois de ter partido uma ordem dos principais bancos privados em Portugal"


E qual o porquê dos Banksters terem dado esta ordem ao governo?

A Bolsa de Lisboa estava entre as que mais valorizavam hoje de manhã na Europa, puxada pelas acções do sector bancário, cujas cotações disparavam após o anúncio ontem de que Portugal pediu ajuda financeira à União Europeia.

Às 8h40 as acções dos bancos eram as que mais valorizavam no PSI 20, que subia 1,40 por cento face ao fecho de ontem, com todos os títulos em alta, depois de ter começado a sessão de hoje a valorizar 1,04 por cento.

As acções do BES valorizavam 5,75 por cento, as do BCP 4,41 por cento, as do BPI 4,32 por cento e as do BANIF 3,09 por cento.

Perigo: Precariedade !!

Condicionamento do eleitorado: aula de 6 de abril de 2011




O recurso ao FEEF/FMI antes das eleições tenta condicionar o eleitorado a votar apenas nos partidos que acordaram o seu resgate PS/PSD, pois estes como negociaram a questão, aparecem como melhor informados/preparados/relacionados para com os nossos mais recentes credores.

A sondagem que dá 6 pontos de diferença entre PS e PSD tenta condicionar os eleitores descontentes destes partidos a repensar o seu voto em BE , PCP, ou CDS, pois a parca diferença leva a pensar que será uma eleição disputada até ao último voto entre PS e PSD.

Não deixes que o Pavlov vote por ti, há mais política fora do PS(D).

6 de abril de 2011

Precário/a precia-se...


"Somos uma empresa de topo e esperamos atrair mais um membro indispensável para a nossa equipa. Apresentamos todos os anos grande crescimento graças aos baixos salários que oferecemos. Acreditamos que os louros mal distribuídos são a chave do sucesso da empresa. Requisitos: Pessoa competente, trabalhadora, obediente, com vontade de trabalhar, com orgulho em fazer parte da nossa equipa e que aceite as condições de trabalho seguintes:



• Ausência de contrato; • Pagamento através de Recibos Verdes; • Baixa remuneração; • Sem direito ao pagamento da segurança social ou IRS; • Pagamento ocasional, sendo este efectuado de acordo com o valor que eventualmente sobrar da distribuição de lucros pelos altos cargos; • Aceitação pacífica da sua dispensa, sem qualquer aviso prévio, quando não necessitarmos mais dos seus serviços; • Sem direito a qualquer tipo de subsídio."




"Caso isto seja o que Não Procura num emprego, Visite-nos:
http://www.maydaylisboa.net/ "

O MayDay está na rua !!






Precariedade: dá-lhe música :: FESTA MAYDAY PORTO


O cheiro do pilim

Num grande gesto de solidariedade nacional, os banqueiros portugueses decidiram que não emprestam mais dinheiro ao Estado. Já estão fartos de especular com a dívida portuguesa e agora entoam hinos ao FMI. Talvez seja o "internacionalismo monetário".


Frase do dia aqui

5 de abril de 2011

Governo de gestão danosa



O demissionário Sócrates garante a Bruxelas (e às burguesias nativa e europeia) que vai avançar com as medidas do PEC4. À esquerda do Partido [que se demitiu da política] Socialista, as direções do Bloco e do PCP debatem, esta sexta, a crise política e social provocada pela gestão danosa PS/PSD.

(também publicado aqui)

Com o PSD, é sempre a subir

4 de abril de 2011

PCP e Bloco de Esquerda reúnem-se sexta-feira



Direcções dos dois partidos de esquerda realizam encontro na Assembleia da República para consultas mútuas sobre crise política e social.

As direcções do Partido Comunista Português e do Bloco de Esquerda vão reunir-se na próxim.a sexta-feira às 11 horas na Assembleia da República. (...)

“O caminho que faremos é para desenvolver a capacidade de aproximação entre os distintos sectores da esquerda, sabendo que, no Parlamento e na vida social, nos temos encontrado na recusa da recessão, com o PCP, com sindicalistas, com trabalhadores e activistas sociais que são independentes, com gente que se tem abstido e com muita gente que tem votado no PS não aceitando hoje as políticas de recessão”, disse, acrescentando que defende uma estratégia que promove “todas as pontes necessárias e todos os diálogos possíveis”, de modo a “construir uma alternativa que possa governar, liderar e alterar as regras desta economia que se tem fechado no desastre económico”. Na mesma oportunidade, Louçã observou que “na luta contra as medidas liberais e em defesa dos salários e do emprego, PCP e BE têm tomado posições convergentes”.

Em resposta, Jerónimo de Sousa disse este domingo que, para as legislativas de 5 de Junho, o PCP mantém a coligação com o Partido Ecologista “Os Verdes”. Mas está disposto a entender-se numa aliança pós-eleitoral com o Bloco de Esquerda. (...)

35 anos do Assassinato de Pe. Max e Maria de Lurdes



"(...) O Padre Max era um defensor da convergência entre marxistas, cristãos e democratas de esquerda. Era um prossecutor da unidade em nome do ideal socialista, um visionário da proximidade entre todas as correntes de libertação da humanidade. Esta é uma lição que deve ser tão presente na nossa memória como na nossa vida. Esta é a semente que devemos fazer crescer e florescer."

Joana Mortágua, na cerimónia de homenagem ao Padre Max (2 de Abril)




3 de abril de 2011

De castelo ao peito, azul e branco



Oliveirense 0 - 1 Feirense

Enquanto toda a gente centra as suas atenções no clássico da noite, eu invisto a minha atenção no clássico que ocorreu esta manhã entre o OAZ e o CDF, que poderá definir em muito as subidas na presente época. Apesar do futebol praticado, ser estupidamente mais difícil de mastigar, que o da I Liga, a II de Honra tem-nos habituado a uma competitividade muito maior. Neste momento Oliveirense, Feirense e Trofense são candidatos à subida, sendo que a tradição fala em tudo contra o Feirense, nunca vi equipa a morrer tanto na praia como esta, mas pode ser que velhos maus hábitos se mudem.

A ajuda externa.

O PSD na voz de Manuela Ferreira Leite diz que: " as medidas não eram executadas nem suficientes", e afirma que o PSD deveria apoiar o Governo caso este fosse recorrer a ajuda externa.


Desta feita o que já é sabido é que o PSD quer mais austeridade, e isso é visto quando Passos Coelho diz que é uma hipótese privatizar a Caixa Geral de Depósitos e tudo mais que dê para privatizar. Curioso é que quando são apresentadas medidas alternativas para que a austeridade não seja imposta estas são rejeitadas, pois bem são medidas que vão contra os interesses financeiros. Porque chumbar a proposta de redução de salários dos gestores públicos? Gera descontentamento por parte de quem gere? Pois bem a preocupação de quem governa não deveria ser com os gestores mas sim com os desempregados, os precários, os trabalhadores a falsos recibos verdes, os estudantes que cada vez mais recorrem a empréstimos para conseguirem estudar porque as suas bolsas não são atribuídas. O Governo tem a grande preocupação de cortar nos salários da função pública, mas não se abstem de fazer 156 nomeações enquanto está demissionário. Ora isto demonstra as grandes preocupações que este Governo tem, as preocupações em manter os seus interesses em vez de manter os interesses da população, os interesses de quem realmente precisa do apoio do Estado para conseguir sobreviver.


É altura de repensar o rumo que se deve tomar para o país, um rumo sem austeridade, um rumo em que não se olhe aos interesses de quem tudo tem e tudo quer, mas sim aos interesses e direitos daqueles que precisam e são esquecidos, daqueles que todos os dias lutam pela sua sobrevivencia.

2 de abril de 2011

parece que as crianças são mesmo parvas

querem ser cantoras, astronautas ou jogadoras de futebol. pois eu, quando for grande, quero ser a gui castro felga.
há gente que faz cenas tão fixes que até enerva. esta cachopa faz parte desse grupo. estou chateada e aproveito o momento para declarar que não gosto mais da gui.

1 de abril de 2011