O PSD na voz de Manuela Ferreira Leite diz que: " as medidas não eram executadas nem suficientes", e afirma que o PSD deveria apoiar o Governo caso este fosse recorrer a ajuda externa.
Desta feita o que já é sabido é que o PSD quer mais austeridade, e isso é visto quando Passos Coelho diz que é uma hipótese privatizar a Caixa Geral de Depósitos e tudo mais que dê para privatizar. Curioso é que quando são apresentadas medidas alternativas para que a austeridade não seja imposta estas são rejeitadas, pois bem são medidas que vão contra os interesses financeiros. Porque chumbar a proposta de redução de salários dos gestores públicos? Gera descontentamento por parte de quem gere? Pois bem a preocupação de quem governa não deveria ser com os gestores mas sim com os desempregados, os precários, os trabalhadores a falsos recibos verdes, os estudantes que cada vez mais recorrem a empréstimos para conseguirem estudar porque as suas bolsas não são atribuídas. O Governo tem a grande preocupação de cortar nos salários da função pública, mas não se abstem de fazer 156 nomeações enquanto está demissionário. Ora isto demonstra as grandes preocupações que este Governo tem, as preocupações em manter os seus interesses em vez de manter os interesses da população, os interesses de quem realmente precisa do apoio do Estado para conseguir sobreviver.
É altura de repensar o rumo que se deve tomar para o país, um rumo sem austeridade, um rumo em que não se olhe aos interesses de quem tudo tem e tudo quer, mas sim aos interesses e direitos daqueles que precisam e são esquecidos, daqueles que todos os dias lutam pela sua sobrevivencia.
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