5 de fevereiro de 2011

Eu também acho que a homossexualidade é uma doença

Muito boa gente tem dito que a homossexualidade é uma doença. Depois de pensar no assunto, concluo que essa boa gente tem razão. Aliás, tornou-se-me óbvio que a homossexualidade é uma doença. Repare-se: as doenças matam. Certo? O orgasmo, em francês, é conhecido por “la petite mort”. Se o orgasmo mata, é porque é uma doença. E toda a gente diz que o sexo gay é melhor que o hetero, logo, o orgasmo gay será melhor que o hetero. Quer isto dizer que sexo gay mata mais que o hetero. Concluo que a homossexualidade é uma doença como o cancro.

Após esta minha conclusão brilhante, acreditem que desejo ardentemente ser outra mulher qualquer só para me encostar a uma parede e ter sexo gay comigo.

Em relação à badalada adopção por gays e à ecuménica comparação entre o reino animal, eu recuso-me a comentar a ponderada decisão de duas éguas não adoptarem uma cria. E recuso-me a fazê-lo porque não percebo nada de animais e nunca tive uma conversa séria com nenhum acerca das suas capacidades educativas. De qualquer forma, essa gente irracional não me parece gente que se fie. Gente que vive sem telemóvel, ar condicionado ou microondas não poderá jamais ter atitudes pedagógicas em relação a um novo ser neste nosso belo mundo. Além disso, repare-se que há animais que comem @s parceiros sexuais (ok, nós também o fazemos, mas estou a falar do sentido literal), mas ai d@ canibal que se meter a adoptar crianças, que eu fico consideravelmente chateada com a coisa.

Mas não me tomem por homofóbica. Eu não sou contra @s gays. Sou a favor das gays. Só sou contra os gays, mas isso é porque essa gente tem mesmo uma doença. Um homem que olhe para mim e não me queira dar beijinhos só pode mesmo ter problemas hormonais.

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