Fernando Nobre estará na Papua Nova Guiné no dia 24 de Janeiro, anunciou na Grande Entrevista com Judite de Sousa. O que é normal e expectável do homem que diz que traz responsabilidade à política mas fá-lo insistindo no papão que os agentes políticos são (incluindo os partidos que apoiou).
Na entrevista que passou na RTP1 Fernando Nobre, "o Independente", incorreu num argumento fácil, populista e desresponsabilizador (que, diga-se, teve a confirmação da entrevistadora). Disse que "os candidatos apoiados por partidos recebem o que os partidos lhes quiserem dar" e que estes "recebem das empresas", justificando assim que a sua casa no Estoril "ainda não está hipotecada" (digo Estoril, mas pode falhar-me a memória). Nem os partidos podem dar "o dinheiro que quiserem dar" às candidaturas presidenciais nem as empresas (que têm um limite razoável para donativos).
A verdade é que Fernando Nobre já desistiu da candidatura. Além de assumir ter pensado desistir e de ter dito que dia 24 estará na Papua Nova Guiné, o ex-candidato insiste na teoria de que agir politicamente aos 59 anos é muito mais nobre que agir desde cedo seja em que movimento fôr. A ideia do "nunca andei em nenhum partido, nem exerci funções públicas, nem fui deputado" é estapafúrdia para quem quer criar "esperança". A não ser que prefira uma "esperança" não democrática, nem representativa.
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o SENHOR TEM CARATER, VERGONHA E OBRA FEITA! Ajudou a matar a fome a muita gemte prejudicada pela malta do partido da CORREIA DO NORTE.
ResponderEliminarPopulismo e demagogia têm assento na AR.
ResponderEliminarResultados vinculativos com 53% abstenção, pergunto: será democraticamente aceitável ?