Sempre diminuído em sua dimensão e propositadamente esquecido pela crítica brasileira, Jorge Amado, quase uma década após a sua morte, continua grande. Traduzido em mais de 50 idiomas, a obra de Jorge Amado é o exemplo de que como a boa literatura pode sobreviver e vencer sobre a mediocridade (os leitores de Paulo Coelho que me perdoem). Tendo as suas histórias servido de inspiração a enredos e tramas de dezenas de novelas e filmes, duas delas ganham, novamente, o ecrã do Cinema:
Capitães da Areia (1937) – Para quantos o primeiro livro da vida? – Estreou no final do ano no Brasil. É realizado por Cecília Amado, neta de Jorge Amado.
A morte e a morte de Quincas Berro D’Água (1937) – A morte de Quincas Berro D’Água (título do filme), estreou em Maio, já estando disponível para download. Sem ser brilhante como o livro, vale a pena ver. É realizado por Sérgio Machado, que realizou também, em 2005, o excelente “Cidade Baixa”.
“Pela janela aberta, o ruído da rua entrou, múltiplo e alegre, a brisa do mar apagou as velas e veio beijar a face de Quincas, a claridade estendeu-se sobre ele, azul e festiva. Vitorioso sorriso nos lábios, Quincas ajeitou-se melhor no caixão.”
e propositadamente esquecido pela crítica brasileira adonde...sô
ResponderEliminarprémios de todo o tipo
endeusamento pela intelectualidade em vida
Gabriela cravo e canela de umas dezenas de milhares nos anos 60 vendeu 15 milhões de exemplares nos anos 70 a 90
e recebeu críticas favoráveis até aos subterrâneos da liberdade que foi comparado
superior às memórias do cárcere
de Graciliano Ramos
quando são obras que só podem ser marginalmente comparadas
esquecidos pela crítica estão Ruben Braga
e centos de outros Amado foi sempre uma superstar
essencialmente pela sua ortodoxia política
O País do Carnaval, romance (1930)
Cacau, romance (1933)
Suor, romance (1934)
Jubiabá, romance (1935)
Mar morto, romance (1936)
capitães de areia é um livro de época
endeusado por críticos brasileiros e europeus quase um quarto de século depois de ter sido escrito
são quase romances históricos hoje
só pessoal de 60 anos e intelectualóides brasileiros os acham obras primas incontornáveis
logo dizer que são esquecidos pela crítica
é ser muito tapadito
são esquecidos pelo público e tal é normal
preferem Clarice Lispector e outros tipos literários
há milhares de escritores no Brasil e todos têm o seu público
a maior parte dos escritores salvo José Mauro de Vassconcelos e alguns contadores do cangaço nunca tiveram filmes de orçamentos milionários
ResponderEliminarnem edições institucionais
mesmo na ditadura militar Jubiabá era livro na lista de leitura de muitas universidades
em 59 teve o Prémio do Instituto Nacional do Livro
em 70 intelectual do ano em plena repressão da ditadura militar...e nunca desde 64 até 85 já no fim da ditadura foi antagonizado ou perseguido
pelos militares apesar de ter sido deputado do PecêBão
e de se ter oposto directamente
logo dizer propositadamente esquecido
ResponderEliminaré a tendência estalinista de reescrever a história....
Pling a lot
ResponderEliminarIa lhe responder mas a minha tendência estalinista não permite. Veja os filmes e relaxe um pouco.
cumpt.