As principais linhas do discurso de Manuel Alegre no CCB:
Nesta eleição presidencial, os portugueses terão de fazer uma escolha. E será uma escolha de racionalidade e de justiça:
- Por ou contra a defesa da nossa Constituição e do nosso Estado Social;
- Por uma saúde pública universal e tendencialmente gratuita, financiada pelos impostos, ou por uma saúde privada para os ricos e uma saúde pública descapitalizada e residual para os mais pobres e desvalidos;
- Por ou contra uma escola pública e republicana para todos, exigente e essencial para a promoção da igualdade de oportunidades;
- Por ou contra o aumento da precariedade nas relações laborais;
- Por ou contra o risco da instabilidade política e o cenário possível de um Presidente e de uma maioria de direita;
- Por ou contra uma visão moderna de Portugal sem qualquer forma de descriminação e intolerância moral em relação a minorias;
- Por ou contra a aplicação de políticas que agravariam as desigualdades num dos países que ainda é, infelizmente, um dos mais desiguais da Europa;
- Por ou contra o direito à igualdade, incluindo a igualdade de género e a não discriminação por razões de sexo, raça, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, condição social ou orientação sexual;
- Por uma visão de Portugal com cultura e sentido histórico ou por uma visão contabilística, em que os números se sobrepõem às pessoas, aos valores e à solidariedade.
«Estarei do lado do elo mais fraco, do lado dos mais frágeis, do lado dos que precisam, do lado de todos aqueles que são a razão de ser da nossa vida e do nosso combate»
E é por isso Alegre que a Esquerda está do teu lado.
Como diria o Felipão vai ser um jogo de «mata-mata» entre a Esquerda e a Direita, entre Alegre e Cavaco.
Será sem dúvida um combate difícil, vamos ver os «puros» a inventar mil e um subterfúgios para não estarem presentes nesta batalha.
No entanto, assim que o candidato da Esquerda passar à segunda volta e tudo estiver mais facilitado, não faltará o apoio oportunista dos «puros».
Ora arranjem as desculpas que quiserem, os nomes que quiserem, as fantasias que quiserem.
Quem foge ao combate é cobarde, quem tira dividendos do trabalho dos outros é oportunista e quem tenta dividir a Esquerda numa altura destas ou é Cavaquista ou há muito que perdeu a noção de realidade.
Vamos arregaçar as mangas e eleger Alegre.
Vens?Nesta eleição presidencial, os portugueses terão de fazer uma escolha. E será uma escolha de racionalidade e de justiça:
- Por ou contra a defesa da nossa Constituição e do nosso Estado Social;
- Por uma saúde pública universal e tendencialmente gratuita, financiada pelos impostos, ou por uma saúde privada para os ricos e uma saúde pública descapitalizada e residual para os mais pobres e desvalidos;
- Por ou contra uma escola pública e republicana para todos, exigente e essencial para a promoção da igualdade de oportunidades;
- Por ou contra o aumento da precariedade nas relações laborais;
- Por ou contra o risco da instabilidade política e o cenário possível de um Presidente e de uma maioria de direita;
- Por ou contra uma visão moderna de Portugal sem qualquer forma de descriminação e intolerância moral em relação a minorias;
- Por ou contra a aplicação de políticas que agravariam as desigualdades num dos países que ainda é, infelizmente, um dos mais desiguais da Europa;
- Por ou contra o direito à igualdade, incluindo a igualdade de género e a não discriminação por razões de sexo, raça, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, condição social ou orientação sexual;
- Por uma visão de Portugal com cultura e sentido histórico ou por uma visão contabilística, em que os números se sobrepõem às pessoas, aos valores e à solidariedade.
«Estarei do lado do elo mais fraco, do lado dos mais frágeis, do lado dos que precisam, do lado de todos aqueles que são a razão de ser da nossa vida e do nosso combate»
E é por isso Alegre que a Esquerda está do teu lado.
Como diria o Felipão vai ser um jogo de «mata-mata» entre a Esquerda e a Direita, entre Alegre e Cavaco.
Será sem dúvida um combate difícil, vamos ver os «puros» a inventar mil e um subterfúgios para não estarem presentes nesta batalha.
No entanto, assim que o candidato da Esquerda passar à segunda volta e tudo estiver mais facilitado, não faltará o apoio oportunista dos «puros».
Ora arranjem as desculpas que quiserem, os nomes que quiserem, as fantasias que quiserem.
Quem foge ao combate é cobarde, quem tira dividendos do trabalho dos outros é oportunista e quem tenta dividir a Esquerda numa altura destas ou é Cavaquista ou há muito que perdeu a noção de realidade.
Vamos arregaçar as mangas e eleger Alegre.
"No entanto, assim que o candidato da Esquerda passar à segunda volta e tudo estiver mais facilitado, não faltará o apoio oportunista dos «puros»."
ResponderEliminar- Os "puros" devem ter sido aqueles que estiveram com Louça contra Alegre, em 2006!
- É por frases tontas e provocatórias como estas que,provavelmente, nem na 2ª volta milhares de eleitores de esquerda votarão em Alegre.
"Quem foge ao combate é cobarde, quem tira dividendos do trabalho dos outros é oportunista e quem tenta dividir a Esquerda numa altura destas ou é Cavaquista ou há muito que perdeu a noção de realidade.
Vamos arregaçar as mangas e eleger Alegre."
O Francisco Silva chama oportunista e cobarde aos seus camaradas que não apoiam Alegre. Ora aqui temos um exemplar "testa de ferro" disposto a fazer o trabalho sujo à procura de mais uma escadas na hierarquia.
- 3 frases lamentáveis.
Francisco Silva, as tuas provocações praticamente não merecem resposta - até porque essas respostas correm o risco de não ser entendidas por manifesta limitação da tua parte em quereres discutir e pensar.
ResponderEliminarEu percebo várias pessoas que apoiam Manuel Alegre, tal como essas pessoas - que pensam sobre as coisas para além da lógicazinha partidária - compreendem o não apoio e o não voto em Manuel Alegre de muita Esquerda. De ambos os lados existem argumentos válidos e compreensíveis.
Rebatendo esses prós e contras, coisa que sempre afunila e que é do género «ou estás connosco ou estás contra nós», coisa que pouco importa para pensar sobre as eleições presidenciais de 2011:
- O Estado Social em Portugal é extremamente limitado e a sua limitação é pouco, e mais: Manuel Alegre contribuiu desde sempre para essa sua limitação enquanto deputado do Partido Socialista - partido com maior responsabilidade dessa limitação.
- O Manuel Alegre criticar a existência de hospitais privados não significa que ele seja grande defensor sobre o Sistema Nacional de Saúde, francamente, duvido que ele alguma vez tenha pensado muito sobre o assunto. Aliás, Alegre e um bloquista defenderem um SNS tendencialmente gratuito já se torna ridículo: ou é ou não é gratuito. E o que temos não é. É isso que o Alegre defende.
- A defesa da igualdade de oportunidades é um conceito algo reaccionário. Decidam lá que raio de sociedade querem, mas a educação dar-me igual oportunidade de ser patrão parece-me pouco interessante.
- Não vamos ser contra a precariedade laboral, vamos antes ser contra o aumento da precariedade laboral. Manuel Alegre acaba por ser isto: deixar tudo exactamente como está.
- Eu quero muita instabilidade política, acho que isso poderia transformar alguma coisa. Portanto, tu achas que é preferível ter como Presidente o Manuel Alegre e como Governo Partido Socialista de José Sócrates. Dá um jeito do caraças isso. Deixar tudo como está, grande luta.
- Visão moderna? Intolerância moral?! Que conceitos são esses?
- Deixar tudo como está: contra medidas que agravem as desigualdades, agora fazer algo melhor não se pensa.
- Lamento informar-te, mas as raças não existem na nossa espécie. Acho que deve ser pertinente saberes isso.
- De um lado temos a cultura e a história, do outro contabilidade. Básico e sem significado de fundo.
Em relação às tuas provocações parvas e infantis acho que deverias pensar um pouco. Por existir muita Esquerda, como há quatro anos, que não se identifica minimamente com a personagem reaccionária que foi e é o Manuel Alegre, não significa que sejam cavaquistas. Tem juízo.
Aliás, acho que tu e muitos alegristas (seja lá o que isso for, uma ideologia não deve ser) são bastante cavaquistas (idem aspas): só falam do Cavaco Silva. Sobre propostas concretas do Alegre nada, zero! É uma candidatura contra Cavaco Silva e pronto, mais nada, rigorosamente nada. Vazio.
E recomendo este artigo do Vítor Dias, em particular o último parágrafo, para aprenderes qualquer coisinha: http://tempodascerejas.blogspot.com/2010/08/ainda-e-de-novo-rui-tavares.html
Simplesmente ridículo. Então, para ser de "esquerda" hoje basta ser anti-Cavaco, mesmo que seja ao lado do Sócrates e do aparelho PS. Mais, defender um país com mais democracia, menos precariedade, com um estado social forte, com quem? Precisamente com o PS!
ResponderEliminarAdicione-se a isto um redacção completamente demencial, com tácticas retóricas dignas da pré-primária e temos um dos posts mais tristes que já vi nesta pré-campanha. Arrisco a dizer que este post demonstra uma baixeza e uma falta de cultura política digna de um marsupial. As escolas de verão do BE não andam a funcionar muito bem: se querem ser macacos de repetição da direcção do partido, ao menos façam-no com inteligência.
Enfim, ao menos proporcionou uns momentos de risada a mim a aos meus amigos, e por isso agradeço-te, Francisco.
...a esquerda saloia no seu melhor...como é possível alguém ser tão mau???...
ResponderEliminarEstar do lado do Estado Social, da Escola Pública, do SNS, contra a precariedade e ser de esquerda não é seguramente estar ao lado de Sócrates (das duas uma: ou neo-liberal ou um aldrabão da pior espécie). Pois Alegre tudo fez para ter esse apoio, nomeadamente quando apareceu no comício do PS em Coimbra.
ResponderEliminarFui votante e apoiante de Alegre em 2006 (sim, fi-lo nessa altura, quando não havia qualquer apoio socratino e enquanto o Bloco andava a contar espingardas contra Jerónimo de Sousa, em mera táctica eleitoral - aceitável, não fosse este lamentável e humilhante apoio ao Alegre próximo de Sócrates). Agora, nao só nao o farei como, esteja descansado, não terá o apoio oportunista deste "puro" na 2ª volta. Votarei em branco...
Já agora faço-lhe o seguinte desafio: consegue olhar para toda a argumentação que usou (menos actual agora do que em 2006) e não ter vergonha do Bloco de Esquerda não ter apoiado Alegre na eleição anterior? De preferir fazê-lo com a companhia de Sócrates do que numa campanha descomprometida?
ResponderEliminarSim, só para clarificar: também não serei um "oportunista puro" na 2a volta. Por estas bandas, ainda se dá algum valor à honestidade e clareza política, coisa rara nos meandros parlamentares e partidários.
ResponderEliminarSerei tudo o que diz, Francisco Silva.
ResponderEliminarSe o fizer feliz.
Não tenho candidato às Presidenciais, sou leninista, sindicalista, anti-capitalista e socialista.
Feitas as declarações de interesses, a "abertura" que demonstra é semelhante ao dogmatismo sectário do velho PC - e já agora do velho PC(R). Ah, e verdade, também vi estas praticas na área do SUQI
Os métodos são exactamente o mesmo, mas agora a aposta é na social-democracia, capitalista, reformista.
O resto são...cerejas
É exactamente a retórica estalinista, Francisco Raposo! O estalinismo de terceiro período afirmava que quem não apoia o PC é "social-fascista", esta gente agora dá-se ao desplante de dizer que quem não apoia Alegre é cavaquista. Sabe, naquela conversa toda da esquerda de todas as cores, "pós-leninismo" etc., há muito cheiro a mofo, ou não acha?
ResponderEliminarO Francisco é uma daquelas personagens saltitantes. Salta Francisco, salta, que um dia lá chegarás. Aqui ou noutro lado qualquer.
ResponderEliminarMas vai lá chamar cavaquista à tua tia.