
Dizer adeus Lenine é, portanto, uma forma de partilhar com ele o nosso caminho. Gorki, seu amigo íntimo por tantos anos, declarou que “jamais soube de nenhum homem, em parte alguma, que detestasse, desprezasse e abominasse toda a infelicidade, dor e sofrimento tão profundamente, tão vigorosamente quanto Lenine” sendo essa negação da fatalidade do sofrimento humano que fermentou todo o seu percurso até a chegada obstinada, em 1917, à estação Finlândia. Poucos serão os casos na história em que a imagem de uma luta tenha sido usada de forma tão oposta aos seus princípios como no caso de Lenine, sendo essa a fronteira trágica que ultrapassaram os regimes soviéticos, onde a inteligência deu lugar obtusidade e a sagacidade à degeneração. Mas tudo isso já lá vai e, hoje, pensar Lenine é olhar alguém que viveu e transformou o seu tempo. A nossa transformação começa agora.
CinNaroda
ResponderEliminarA pergunta que fica é esta. Os objectivos por Lenine lutou já foram atingidos? Não! As ultimas investidas da burguesia, deixam esse sonho cada vez mais distante.
Portanto a herança de Lenine não necessita de qualquer transformação. Temos sim que saber preserva-la, adaptando-a a nosso tempo.
Cumprimentos
CinNaroda
e adaptá-la ão nosso tempo não é transformá-la?
ResponderEliminarPois, lá está.
ResponderEliminar