“We know our country is not perfect. But what we believe in inspired a lot of people in the world. Maybe we have drifted off course from time to time. But we collected ourselves. Socialism doesn’t mean living behind a wall. Socialism means reaching out to others, and living with others. Not just dream about a better world, but make the world a better place. I have therefore decided to open the GDR borders.”
Sidmund Jähn como “ficcional” Presidente do Conselho de Estado da RDA
em Goodbye, Lenin! (Wolfgang Becker, 2002)
Somos doze. E somos de esquerda. Muitas e muitos de nós já passaram por outras experiências na blogosfera. Noutros casos, é a estreia por estas bandas. Umas e outros até acumulam "tachos blogosféricos", mas há também quem se dedique em exclusivo a este projecto. Somos de vários pontos do país: de Coimbra, do Porto, de Santarém, de Leiria, da Covilhã, de Braga e de Lisboa.
Sidmund Jähn como “ficcional” Presidente do Conselho de Estado da RDA
em Goodbye, Lenin! (Wolfgang Becker, 2002)
Somos doze. E somos de esquerda. Muitas e muitos de nós já passaram por outras experiências na blogosfera. Noutros casos, é a estreia por estas bandas. Umas e outros até acumulam "tachos blogosféricos", mas há também quem se dedique em exclusivo a este projecto. Somos de vários pontos do país: de Coimbra, do Porto, de Santarém, de Leiria, da Covilhã, de Braga e de Lisboa.
Temos em comum a certeza do pensamento crítico e trazemos connosco a ideia de que é preciso agitar a blogosfera, construir novos espaços em que se confrontem as muitas opiniões à esquerda. É na pluralidade de visões sobre a vida, a função social da escola, as relações de trabalho, a economia, as dinâmicas do capitalismo moderno, a própria (re)composição da esquerda, etc., que reside a robustez deste projecto. Partilhamos, acima de tudo, a convicção de que, à esquerda desta crise, há um caminho, uma saída, uma alternativa.
Por outro lado, acreditamos que a primeira medida da “secção dos jardins, cemitérios e crematórios” de um governo revolucionário deverá ser o enterro de Lenine. A segunda medida, parte fundamental da luta pela emancipação socialista, é a garantia de que se não lhe erguerá uma estátua em plena Praça Vermelha (nem tão-pouco no Marquês de Pombal, na Avenida dos Aliados ou no Castelo de Alvito). Por fim, terceira medida: não queimar os livros dele e sobre ele.
Dizemos "Adeus, Lenine!" mas também queremos dizer Adeus ao "estado a que isto chegou". Sabemos que não chegámos ao "Fim da História" e queremos Mudar o Futuro. Usaremos as nossa canetas afiadas para a correcção dos próximos capítulos.
We'll keep you posted!
Adriano Campos
Bruno de Góis
Daniel Fonseca
O Papa sou Eu (Fábio Salgado)
Joana Mortágua
João Curvêlo
João Nuno Mineiro
Mariana Mortágua
Nuno Moniz
Rita Martins
Rodrigo Rivera
(e juntaram-se as/os seguintes)
Ana Bárbara Pedrosa
Fabian Figueiredo
Francisco da Silva
Hugo Ferreira
Maria João Barbosa
Mariana Santos
Ricardo Sá-Ferreira
Sara Schuh
Vasco Dias
Com esta equipa, só podem vir coisas boas!!! :)
ResponderEliminarboa sorte! beijos e abraços!
Frederico
Prometer «a certeza do pensamento crítico» é coisa ambiciosa. Estamos cá para ver :) Parabéns! E força.
ResponderEliminarEstou curioso e expectante
ResponderEliminarGrande título, para já! Sigam as postas!
ResponderEliminarO Fábio é de Leiria, é? Isso ainda vai exigir uma autocrítica... :-)
Boa sorte para o vosso novo blog. Às vezes um adeus é o melhor remédio para nos vermos outra vez. Abraço
ResponderEliminarRenato Teixeira
Enterrar Lenin??? Engraçado foi isso mesmo que o Estaline fez! Vocês pelo menos têm a vantagem de o fazer abertamente já que o Estaline fê-lo a todos os niveis mas dizia-se Leninista (para manter a imagem)...
ResponderEliminarmas se essa é a (i)lógica porquê ficarmo-nos por Lenin? eu proponho que se enterrem todos! Marx, Engels, Rosa Luxemburgo, Trotsky (sim por que esse também se reivindicava Leninista) e por aí a fora...
Não sei o que é pior, se desconhecerem a importância de Lenin no caminho para o socialismo e deixarem-se estar pelo conclusão fácil (e ignorante) de que Lenin era igual a Estaline... se é acharem que posts em meia-dúzia de blogues vão contribuir em algo para uma sociedade sem classes, para o socialismo... só se o socialismo for no facebook ou no second life!
É um pouco como diz o comentário acima: eh pá, enterrem lá todos, mas todos mesmo: Sain-Just, Danton, Marat, Robespierre, os comunnards, Louise Michel, Rosa, Liebknecht, Durruti, Castro, Guevara, Lenine, Estaline, Mao, Gramsci, Lukács, Pasionaria, a minha prima... Depois, riam-se do trabalhinho. Giro, o blogue. Repete tudo o que já existe, sem o perceber.
ResponderEliminarQuem disse que "Lenin era igual a Estaline"? Em nenhum dos posts isso é dito. Antes de nos chamar ignorantes, aguarde pelas opinões que ignora para as criticar.
ResponderEliminarSejam bem-vindos! Por cá andaremos!
ResponderEliminarhey pessoal, se desde o inicio não percebi bem o pq do "adeus lenine" uma coisa é certa, ja vos agarantiu publicidade pela blogosfera toda. O que vos acresce em responsabilidade. Para mim o adeus lenine leva ao que critiquei no post do bruno gois: achar que um caso de corrupçao internacional montado pela burguesia tuga e alemã será resolvido pelos... tribunais burgueses! isto é de facto um "adeus lenine", mas a ser coerente com isto não vamos ser militantes revolucionários mas advogados e magistrados, para tramar a burguesia... juridicamente. Mas acho que um esclarecimento seria justo... o "adeus lenine" é um olá a quem? a bakunin? a keynes? a negri? a chavez? calculo que não seja a estaline...
ResponderEliminarManel Afonso
"adeus lenine", como título, é apenas uma gracinha publicitária de patetinhas. Isso, na sociedade europeia e mundial, já está muito bem representado.
ResponderEliminarCaro Manel, O que escrevi só me vincula a mim. E não disse que ia mudar o mundo nos tribunais. Uma vez mais, em nome pessoal, não tenho de dizer olá a nenhum desses senhores. Aconselho que vejas o filme.
ResponderEliminarVisita-nos sempre que possível,
Bruno Góis
já vi o filme, se bem que já foi ha uns anos. olhado para a citaçao que vocês fazem não esclarece grande coisa, refere se ao fim da RDA, coisa q aconteceu devido a um movimento de massas revolucionario que acabou p estabelecer o capitalismo ... devido à falta de um politica leninista.
ResponderEliminarQuanto aos submarinos e tribunais, um blog que se propõe ao pensamento crítico e a mudar o mundo tem de tentar dar uma resposa política às situações que denuncia. a única que está presente no teu texto é "Interessa-me mais, a este propósito, que sejam apuradas as responsabilidades políticas neste tipo de negócios", é verdae que é meio ambiguo, mas parece-me uma esperanaça que seja a justiça a apurar essas resposabilidades. e aí esbarras n facto da justiça ter um caracter de clsse. embora digas que levas em conta o interesse de classe na tua análise, ele aqui está totalmente ausente...
quanto ao olá aos outros senhores, eram só exemplos, mas em toeria e discussao politica temos de ter bases ou de as criar. como calculo q (ainda) nao almejem ser os novos lenines, era para perguntar em quem se apoiavam. não pus lá o marx pq, dps de 1917 o marxismo ou é leninista ou é academico, ou seja, abdica de mudar o mundo. Na minha opiniao, claro.
Manel
Bem-vindos.
ResponderEliminarO Adeus Lenine está em destaque na Homepage do SAPO, tab "Radar". É o nosso presente de boas-vindas (apesar de estarem alojados na concorrência :)
Ora confesso-me também confusa. Enterram o Lenine mas deixam-lhe os livros. Dado que não me parece que seja só uma "alergia" às estátuas em si, alguma coisa do Leninismo querem enterrar. Imagino que seja o modelo de partido. Ainda assim foi o único partido que fez uma revolução e não entregou o poder a burocratas ou a burgueses. aliás foi preciso a morte do Lenine e uma conjuntura internacional que tornava dificil o avanço da revolução para a restante Europa, para que Estaline pudesse degenerar as conquistas de 17 (também ajudou ter matado milhares de trotskystas). A politica leninista era oposta à política dos muros e da coexistência pacifica, por alguma razão construiu, com outros revolucionários da época, a III Internacional... porque acreditava que o caminho para o socialismo não se fazia atrás de muros...
ResponderEliminarentão querem enterrar o Lenine porquê?
Diana
Dá-me a ideia que se trata duma "provocação", no bom sentido, para espicaçar a discussão.
ResponderEliminarDada que está a partida deste blog primeiro agradecer a boa publicidade e as críticas inaugurais. Quem anda nestas andanças sabe bem que quem vai à guerra dá e leva, portanto, guardo com carinho toda a adjetivação que nos é concedida. O título é o que escolhemos e o que explicamos, a escolha ideológica é coisa que aqueles que nos acompanhem daqui em diante poderão perceber. Agora desculpem que vou ali comer um danoninho antes que apareça o Carlos Vidal e me dê tautau.
ResponderEliminarAchei promissor este mote para o blog. Vou seguir :)
ResponderEliminarQuanto ao termo "enterrar", acho que não foi exactamente bem empregue. I mean, os erros não devem ser enterrados, mas devem ser um motor de aprendizagem. Nunca venerar cegamente nada, mas ter um espírito crítico, elogiando o que é bom e criticando o que é mau, sugerindo alternativas.
Lenine, não sei se era perfeito ou não, mas não deve ser enterrado. Deve ficar bem presente nas nossas memórias, e devemos aprender com ele, tanto com as coisas boas como com as coisas más. Ficar bem presente nas nossas memórias, mas não nos apegarmos a ele - saber ultrapassá-lo, para criar algo melhor.
Um abraço.
Obrigado a todas e a todos pelos comentários. Continuem a visitar-nos!
ResponderEliminarAbraços,
Bruno
Bravo para a ideia do Blog, e bravo pela iniciativa.
ResponderEliminarSem querer cortar as pernas a quem começa a andar e estabelecer um preconceito com tão poucos posts ainda, deixo a minha crítica:
ResponderEliminarparece-me um blogue igual a tantos outros que por aí há. crítica os críticos e os que criticam e que respondem às críticas das críticas dos críticos de um mundo cada vez mais estratosférico. parece uma brincadeira política ao estilo dos "mais crescidos" com os tiques de estilo e tom, desacordos miúdos, ódios mútuos, num entrelaçamento de blogues e personagens blogosféricas cada vez mais alter-egos das personas reais. enfim, tentei fazer disto uma coisa interessante e não repetitiva e já feita.
um abraço e boa sorte!
Boa tarde,
ResponderEliminarpretendia deixar aqui um pouco do que representa a esquerda que tanto proclamam.
http://www.youtube.com/watch?v=Q8lEuSirXXs