12 de maio de 2012
Catastroika (legendas em português)
O novo documentário da equipa responsável por Dividocracia chama-se Castastroika e faz um relato avassalador sobre o impacte da privatização massiva de bens públicos e sobre toda a ideologia neoliberal que está por detrás. Catastroika denuncia exemplos concretos na Rússia, Chile, Inglaterra, França, Estados Unidos e, obviamente, na Grécia, em sectores como os transportes, a água ou a energia. Produzido através de contribuições do público, conta com o testemunho de nomes como Slavoj Žižek, Naomi Klein, Luis Sepúlveda, Ken Loach, Dean Baker e Aditya Chakrabortyy.
De forma deliberada e com uma motivação ideológica clara, os governos daqueles países estrangulam ou estrangularam serviços públicos fundamentais, elegendo os funcionários públicos como bodes expiatórios, para apresentarem, em seguida, a privatização como solução óbvia e inevitável. Sacrifica-se a qualidade, a segurança e a sustentabilidade, provocando, invariavelmente, uma deterioração generalizada da qualidade de vida dos cidadãos.
As consequências mais devastadores registam-se nos países obrigados, por credores e instituições internacionais (como a Troika), a proceder a privatizações massivas, como contrapartida dos planos de «resgate». Catastroika evidencia, por exemplo, que o endividamento consiste numa estratégia para suspender a democracia e implementar medidas que nunca nenhum regime democrático ousou sequer propor antes de serem testadas nas ditaduras do Chile e da Turquia. O objectivo é a transferência para mãos privadas da riqueza gerada, ao longo dos tempos, pelos cidadãos. Nada disto seria possível, num país democrático, sem a implementação de medidas de austeridade que deixem a economia refém dos mecanismos da especulação e da chantagem — o que implica, como se está a ver na Grécia, o total aniquilamento das estruturas basilares da sociedade, nomeadamente as que garantem a sustentabilidade, a coesão social e níveis de vida condignos.
Se a Grécia é o melhor exemplo da relação entre a dividocracia e a catastroika, ela é também, nestes dias, a prova de que as pessoas não abdicaram da responsabilidade de exigir um futuro. Cá e lá, é importante saber o que está em jogo — e Catastroika rompe com o discurso hegemónico omnipresente nos media convencionais, tornando bem claro que o desafio que temos pela frente é optar entre a luta ou a barbárie.
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aniquilammento das estruturas basilares da sociedade cê tirou um curso de humanísticas ou de comunicação associal?
ResponderEliminarperdão um curso nã, um meister con herr doctor em cima
O Império Francês tá aí agora e em vez de código napoleónico vem a harmonização fiscal e o fim dos paraísos fiscais
é bonito mas nem a grã-bretanha existe dentro da comunidade como um estado membro mas apenas um daqueles ex-donos da eurropa com direito a veto
nem a suiça e o lichenstein e outros tantos dependem da eurropa para existirem economicamente
em 150 anos nunca houve uma reforma das estruturas do estado
o exército ameaça com levantamentos e de 50 em 50 anos faz um e às vezes umas arruaças de meia dúzia
e as ordens corporativas idem
Houve um BPN um BPP amanhã haverá uma CGD ou uma REFER
não é quanto os funcionários custam
a rede de águas aqui do burgo abastecia 50 mil pessoas com 35 funcionários
e em 1975 não conseguia abastecer 5000 mesmo com 280 a trabalhar para ela
e se nÃO FOSSEM os bombeiros a distribuir 1 a 2 garrafões por dia umas 10 a 20 mil pessoas bebiam água de poços com ligação a esgotos
tal como os últimos casos de cólera em portugal nesse ano (maioritariamente all garvios)
Resumindo: um sistema com 3 milhões de subsidiados e uma massa crescente de desempregados não pode manter
uma data de maquinismos que vêm de 1927 e de antes disso
como a caixa de previdência do ministério da educação com 85 relatórios de contas anuais e que gere fundos que são pouco mais do dobro do seu custo de funcionamento anual
o ministério dá emprego a muitos profes e outros que não querem aturar os putos
os ditos neo tal e coiso só podem manter isto se fizerem mickey mouse money
a grécia é o resultado de uma má organização de território uma megalópole de 3 milhões espalhados à volta do centro histórico que abriga apenas uns 700 mil
ResponderEliminare thessalonika com 800 mil e uns 200 mil nos subúrbios fazem como lisboa e porto uma sociedade bicéfala de empregados de escritório e de construção civil
e o crescimento dessas cousas só é eterno com terramotos cíclicos
Ainda ?
ResponderEliminarcatastroika começou com a perestroika final da corrida aos bankos na 2ª hoje já é 5ª
iste os gaijos da perestroika e do synaspismos de escudos (ou dracmas) e lanças em riste marchando em passos rápidos (e nã de coelho) pró fim de todos os princípios