As notícias espalham-se depressa. Pelos vistos, foram duas estudantes agredidas, ambas dirigiram-se ao instituto de medicina legal e apresentaram queixa à PSP, estando o caso agora entregue ao Ministério Público.
Para lá da justiça ao que é da justiça, espera-se que o Ministério da Educação, a Reitoria e a Associação Académica de Coimbra de acordo com as suas magistraturas, actuem dentro dos seus campos de acção.
É tempo de se deixar de assobiar para o lado e entender-se que a praxe académica tem direito a um estatuto de excepção legal - uma espécie de bolha de actimel extra-normativa. Estes episódio de comportamentos violentos coabitam alegremente no meio académico por inacção do Estado e falta de coragem de abordar frontalmente o problema. Os casos de atentado contra a dignidade da pessoa humana têm-se somado de tal maneira nos últimos anos, que hoje é inaceitável que o Ministério da tutela não tome posição e avance com posições restritivas claras.
A Reitoria da Universidade de Coimbra, à semelhança do que fizeram outras instituições do ensino superior português deveria ganhar coragem para restringir a prática no espaço universitário, e no mínimo, suspender o "doutor" em questão. À AAC não se pede menos que a expulsão do sócio.
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