31 de março de 2012

Praxe Académica em Coimbra suspensa por tempo indeterminado

Ainda não se sabe ao certo o que motivou a decisão, conta-se por aí que se tratou de uma agressão violenta de "um doutor" da FPCE a uma "caloira". A confirmar-se é bom relembrar que nenhuma instância, seja ela qual for, se sobrepõe à arquitectura jurídica portuguesa e aos meios judiciais em matéria de violação dos direitos humanos e da integridade física. Os crimes devem ser julgados como crimes, independentemente de terem um "cobro" tradicional ou não, assim ditam os princípios básicos do Estado de Direito Democrático.

Espero que desta vez, ao contrário de outras, a violência do sucedido que deu origem à suspensão da praxe, por parte de quem a preserva, fale mais alto, que a tradição do silenciamento fracasse. Que as tentativas de encobrimento ou de relativização do episódio e do seu contexto fracassem, que a justiça e o cumprimento da lei no tocante a direitos, liberdades e garantias do individuo, não fiquem à porta da academia.


3 comentários:

  1. Apenas para informar que a "caloira" em questão apresentou queixa na PSP no mesmo dia do sucedido e só depois se dirigiu ao conselho de veteranos de forma a estes poderem tomar alguma atitude perante o doutor.

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