E eis que, 6 meses depois, a UGT apercebe-se que o acordo da troika tem o anti-sindicalismo como uma das apostas centrais para a mudança do sistema de contratação e negociação em Portugal. Estão "abertas as portas ao sindicato do patrão", diz João Proença - e quem as abriu João? O PS vai mais longe e quer que o governo PSD/CDS explique ao PS aquilo que o PS escreveu em carta à troika.
"De forma a promover reajustes salariais em linha com a produtividade a nível da empresa iremos: (i) permitir que os conselhos de trabalho negoceiem condições de mobilidade e do tempo de trabalho, (ii) redução do limite abaixo do qual as comissões de trabalhadores ou trabalhadores de outras organizações não pode celebrar acordos colectivos de trabalho para 250 empregados por empresa, e (iii) incluir nos acordos colectivos sectoriais as condições em que os conselhos podem independentemente concluir acordos colectivos de trabalho a nível de empresa."
Governo PS - Carta à troika, Maio de 2011.
PS: Consta que Paula Pedroso foi avistado nas proximidades do Largo do Rato, cartão de militante em Punho e uma raiva a nascer-lhe nos dentes.
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