19 de novembro de 2011

É por estas e por outras que não devem ser só as moscas a mudar


Parece que o Ministro sem Pasta do 1º Governo Provisório do 5 Dias decidiu comentar as eleições deste ano da AAC. É certo, lembra o humorista a recibo verde nas horas vagas, há uma relativa distância entre a comodidade do seu sofá de cabedal (onde escreve não só as Teses de Abril, mas também a dos restantes meses do ano) e o activismo concreto de Coimbra... Mas o rigor da análise pressupõe sempre, em último caso, que tomemos partido pela nossa tribo. Talvez o que se viva hoje na esquerda estudantil coimbrã seja ainda reflexo de algum "Teixeirismo" moribundo que ainda vai minando muitas cabeças. Uma coisa é, em todo o caso, certa: ontem como hoje, os tinteiros da sede são sempre insuficientes para tanta impressão made in LIT.

5 comentários:

  1. Gostava de perceber , se realmente existem duas listas a reclamarem-se do BE, em confronto na AAC.

    Afinal mesmo parecendo que está com um pé dentro e outro fora, a Ruptura Fer ainda faz parte ( mais ou menos ) do BE.

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  2. Augusto, há de facto duas listas com aderentes do bloco...É uma pena que assim seja. Mas a história é bem longa. No ano passado houve uma lista única, de que fiz parte (fui candidato ao CF-AAC e fui eleito) e apesar de vários golpes (muito graves!) dados pela malta da FER continuamos o projecto até ao fim... Mais, no fim das eleições por percebermos a importância da unidade fizemos (a restante malta do BE não FERista) a proposta de o projecto eleitoral se transformar num colectivo unitário que fizesse activismo na UC e não se reduzisse a um mero projecto eleitoral... Curiosamente ou não, a proposta teve 3 votos contra, os 3 da FER. Mas isso interessa para alguma coisa para o Ministro sem Pasta? Ele sabe do que fala, ou gosta apenas de cuspir a lenga-lenga do costume de que "os sectários são os outros"? Talvez a melhor resposta seria não a ter.

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  4. Olá Augusto, eu sou um destes FERistas sacanas que o Hugo calúnia sem pejo.

    Hugo se falas em público de golpes (muito graves) ou bem que os explicas e provas ou bem que é calúnia, és de direito e do CF da AAC, sabes bem o que é calúnia.

    Agora Augusto isto nem é a questão de sermos do BE ou não, nós propusemos uma unidade para estas eleições que abrangesse o Hugo e o seu grupo, a nossa lista e a malta da JCP (podes ve-lo aqui: http://acabra.net/artigos/renata-cambra-queremos-pr-os-pontos-nos-is).

    Fieis à sua prática tanto JCP como a direcção do BE recusaram, sem motivos concretos, a não ser ressabianços passados. Se fossemos todos assim nunca tinha sequer havido BE, pq ficaria tudo preso a ressabianços passados.

    Bom, da nossa parte e apesar das calúnias do Hugo e do silência (ainda assim mais cordial) da JCP continuamos a propor a unidade, desde logo para depois das eleições se trabalhar para uma manif nacional de estudantes e para o ano irmos todos juntos a eleições. Desconfio que mais uma vez seremos chamados de golpistas para justificar o sectarismo. Deve ser a famosa esquerda grande.

    Abraço,

    Manel Afonso

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  5. Caro Manuel Afonso, a unidade conquista-se no dia a dia, e por isso toda esta polémica parece-me bizantina.

    O BE é uma força de esquerda plural, mas como partido politico tem de ter alguma disciplina , afinal BE não é o grupo de excursionistas os PARAFUSOS cá das minhas bandas, e mesmo nesse grupo de excursionistas há regras , e só faz parte dele, quem se identifica com os seus objectivos.

    A FER ainda se identifica com o BE ( se é que alguma vez se identificou ?) , era a esta dúvida, que eu gostava de obter resposta.

    Desde há muito a FER não se identifica com o projecto BE , é por isso que uma mera divergência entre camaradas DO MESMO PARTIDO, que APARENTEMENTE lutam pelos mesmos objectivos , acaba por se transformar numa disputa de votos, para ver quem consegue chegar á frente.

    Anoto os elogios á JCP, nada que me cause admiração , mas o PCP não admite entrismos caro Manel Afonso, caso contrário não tenho divida que há muito tinham mudado de partido.

    Infelizmente os estudantes de Coimbra continuarão a não ter uma AAC de combate, e a existência de varias listas á esquerda só serve para satisfazer egos.

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