1 de novembro de 2010

Um presidente (falido) como nós



Fernando Nobre sempre falou do seu pedestal com uma superioridade moral que fazia dele o mais sério desde a mulher de César.
Falou contra os políticos, contra os partidos...a sua virgindade política e a sua mundividência eram armas de democratização maciça necessárias a este País.
Agora esbarrou num problema fundamental da democracia: o financiamento.
Nobre que pensava que Soares iria andar a angariar fundos e apoios para a sua candidatura como se fosse um voluntário da AMI.
A analogia do triste fado deste candidato a Presidente da República com o povo português é imediata:
Os portugueses acreditaram em Soares e nos seus boys (que hoje já são uns homenzinhos) e o país arrisca-se a ser despejado da Europa tal como Nobre arrisca uma acção de despejo.
Afinal, tem tanto de nobre como de plebeu.

Como diria Fernando Pessa:
" E esta, hein? "








12 comentários:

  1. Por acaso não gosto nada de gente que arvora uma superioridade moral...

    Dizem-se diferentes...mas querem chegar onde os outros estão...

    Posso ser incorrecto, mas com esta candidatura passei a ver a AMI de forma diferente...

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  2. M: Então a história da arvore e da floresta? hein?

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  3. Pois é...

    Mas tudo bem! Só faz falta quem cá está.

    Aceito e, por estranho que possa parecer, até compreendo (um pouco...).

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  4. Posso roubar a ideia da greve?

    Acho genial!

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  5. "E ESTA, HEIN?"

    http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1700727

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  6. "Nobre que pensava que Soares iria andar a angariar fundos e apoios para a sua candidatura como se fosse um voluntário da AMI."

    - Uma frase caluniosa de um post abjecto.

    Critique os adversários de Alegre politicamente e não deste modo.

    Fernando Nobre já explicou:

    http://www.facebook.com/notes/fernando-nobre/nota-da-direccao-de-campanha/452728904009

    Cuidado com ataques deste tipo. Alegre pode estar sujeito ao mesmo.

    E não queira entrar numa campanha à "brasileira" onde vale tudo.

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  7. "a sua virgindade política e a sua mundividência eram armas de democratização maciça necessárias a este País."

    estou pra saber como acha que ele ia conseguir democratização maciça no papel do rei...

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  8. http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=3491

    por favor comenta-me isto

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  9. Alegre não apoia a greve é um exemplo do jornalismo de agência de comunicação que se faz em Portugal.
    Alegre não apela à greve era o título correcto, pois como ele diz, reunir com a UGT e com a CGTP tem um significado.
    Apelar à greve era só rídiculo e oportunista visto não ser do meu conhecimento qualquer tipo de actividade sindical ao Manuel Alegre.
    Mais uma vez, a mente oportunista dos puros só vê o que quer ver, ou melhor, só vê a cenoura que a direita lhes mostra.
    Se não estivessem imbuídos do velho espírito que alguma esquerda ainda mantém de que a miséria do povo é arma para ganhar mais uns votinhos talvez o debate pudesse ser mais sério e credível.

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  10. "Se não estivessem imbuídos do velho espírito que alguma esquerda ainda mantém de que a miséria do povo é arma para ganhar mais uns votinhos talvez o debate pudesse ser mais sério e credível."

    é bom ver como a esquerda não só precisa da "miséria do povo" mas como também mostra um certo prazer em referi-la como arma ideológica sem necessidade de qualquer outro argumento racional. avante camaradas!

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  11. Quem não apela à greve geral, não a apoia certo?
    Mostra-se equidistante.
    Oh francisco dá lá mais uma pirueta...pode ser que da próxima te consigas convencer a ti próprio.
    Repara, este blog deixou de postar alegremente, e não se refere a estas questões incomodas...revelador
    Avante camaradas!

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  12. Mas alguém acredita na eleição de 1 Presidente fora da orbita dos partidos...santa ignorância.

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