Extraido do Expresso Online
A vida de Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim, de 67 anos e há 32 no poder na Madeira, é contada pela jornalista Maria Henrique Espada na biografia não autorizada que acaba de lançar, "Alberto João Jardim - O Rei da Madeira". Alguns aspectos menos conhecidos:
1 - O primeiro discurso político público foi em honra de Salazar
Fê-lo quando tinha 18 anos, no dia 28 de abril de 1961, por ocasião do 72º aniversário de Salazar. Foi na sede da Liga 28 de Maio, na sessão organizada pela Mocidade Portuguesa, que geria a residência de estudantes de Lisboa onde Alberto João vivia.
2 - Demorou 13 anos a licenciar-se
Licenciou-se em Direito em 1973, 13 anos depois de ter iniciado o curso. Acabou-o estando já na Madeira, e como trabalhador estudante, com média final de 11 valores.
3 - Chorou com um raspanete aos 32 anos
Em 1975, quando era diretor do "Jornal da Madeira", o presidente da Junta de Planeamento, brigadeiro Carlos Azeredo, ficou furioso com a cobertura a uma conferência de imprensa sua. Chamou-o, deu-lhe uma descompostura, e ameaçou até dar-lhe um coice.
4 - Ponderou integrar a rede armada na Madeira no PREC
No 11 de março de 1975 e no 25 de novembro do mesmo ano, período conhecido por PREC (Processo Revolucionário Em Curso), pensou aderir a uma rede armada que o PPD Madeira tinha organizado na ilha, para resistir no caso de se instalar um regime comunista no continente.
5 - Foi o único político português fotografado em cuecas
Foi em 1997, no Carnaval da Madeira, que ele criou na ilha e de que é um dos animadores. A fotografia, tirada quando mudava de roupa para participar no desfile, apareceu no extinto jornal "Tal & Qual".
Muito bom! Belo achado, João.
ResponderEliminarMuito interessante, apenas acho completamente despropositados os pontos 3 e 5. Como diria um anglófono, what's the point?
ResponderEliminarQual o problema de ter chorado aos 31 anos? É o acto de chorar um acto que representa fraqueza, um acto de mulheres?
Ou qual o problema de ter sido fotografado em cuecas? Será que isso é importante, ou que diz alguma coisa sobre as pessoas?
Qual seria a nossa reacção se tivesse sido o Louçã a ser fotografado de cuecas? Ou se se descobrisse que o Pureza tinha chorado aos 35? Acredito que a primeira coisa que faríamos seria chamar a quem tivesse criticado essas duas coisas de mentes fechadas, de retrógrados.
Alguma dessas coisas é relevante? Ataquemos as pessoas pelas suas ideias e os seus argumentos, não por coisas irrelevantes!
Atenção: isto é uma transcrição do Expresso e as transcrições não são feitas a partes. Além disso ninguém disse quem eu criticava o homem por ter chorado aos 31, ou por aparecer de cuecas... Isso não são conclusões minhas, as concusões que cada um retira deste post pertecem a cada um. Alias, de choro sou apologista, de figuras de Estado em roupa interior já não.
ResponderEliminarOk, compreendo.
ResponderEliminarAnyway, sobre a questão da roupa interior, ele não se despiu como figura de Estado, mas como participante no desfile de carnaval. E para uma pessoa se mascarar, tem de se despir primeiro, é óbvio. Há que não confundir as coisas.
(E aliás, foi a Esquerda que se mobilizou contra o "despedimento" e recolocação daquela professora que pousou para a playboy - por esse raciocínio, algo condenável também, não? :p)
Eu acho que às vezes são necessários equilíbrios. Um chefe de Estado, uma figura do Estado, uma professora, pode e tem o direito de andar de cuecas ou de se despedir para uma revista. Mas tendo em conta os reflexos perversos que essas acções podem ter na credibilidade do Estado ou no respeito e aprendizagem dos alunos, não o devem fazer, por uma questão de princípio. Mas isso já são outras discussões…
ResponderEliminarEste gajo é a razão da pobreza na madeira. Não passa de um fascista de merda.
ResponderEliminarAfonso falou e disse. Apoiado!
ResponderEliminarn é de admirar que tenha demorado 13 anos a licenciar-se...
ResponderEliminare, por falar nisso, falhou-te ali uma letra, pá. ali no ponto 3 tens "diretor" e não "director".
sabes como é, o acordo ortográfico é apenas uma desculpa para os jornalistas não terem que rever os textos. coisa que já não faziam mas para a qual não tinham uma desculpa tão boa como esta.
bem, não foi "erro" do autor da entrada aqui no blog, certamente, mas do jornalista que escreveu o texto.
ResponderEliminare, de qualquer forma, agora está correcto escrever das duas maneiras. não há uma ortografia para cada lado do atlântico, simplesmente cada um pode decidir escrever como quiser.