Passadas as manifestações do Dia do Trabalhador, é sempre curioso no rescaldo constatar, que a UGT - União Geral dos "Trabalhadores" continua a servir o propósito da sua criação.
Apesar de ter convocado para o dia 1 de Maio com o lema "Contra o Desemprego Melhores Salários, o discurso de João Proença - secretário-geral da UGT - lá correspondeu ao sindicalismo de classe da UGT:
Num discurso muito centrado na actualidade, João Proença aproveitou para "saudar o diálogo entre o Governo e o maior partido da oposição", a propósito do encontro esta semana entre o líder social democrata, Passos Coelho, e o primeiro ministro, José Sócrates. "Mas este tem de ser um diálogo com o objectivo de melhorar a vida dos mais fracos", lembrou o líder sindicalista, para quem este 1º de Maio se comemora "num momento difícil, quando o desemprego atinge o nível mais alto de que nos lembramos" e lançou o "desafio ao governo de iniciar as negociações com vista a um pacto de emprego". [1]
Se não se conhecesse o percurso de João Proença, até se poderia achar que era ingénuo ou que esteve em coma nos últimos meses, e em especial, na última semana.
Por um lado elogia o pacto de regime, por outro espera que de lá saia um "pacto de emprego". Porventura com tanta faixa que andou a pintar durante a semana passada escapou-lhe a notícia dos cortes nas prestações sociais e em especial nos subsídios de desemprego.
Apesar de ter convocado para o dia 1 de Maio com o lema "Contra o Desemprego Melhores Salários, o discurso de João Proença - secretário-geral da UGT - lá correspondeu ao sindicalismo de classe da UGT:
Num discurso muito centrado na actualidade, João Proença aproveitou para "saudar o diálogo entre o Governo e o maior partido da oposição", a propósito do encontro esta semana entre o líder social democrata, Passos Coelho, e o primeiro ministro, José Sócrates. "Mas este tem de ser um diálogo com o objectivo de melhorar a vida dos mais fracos", lembrou o líder sindicalista, para quem este 1º de Maio se comemora "num momento difícil, quando o desemprego atinge o nível mais alto de que nos lembramos" e lançou o "desafio ao governo de iniciar as negociações com vista a um pacto de emprego". [1]
Se não se conhecesse o percurso de João Proença, até se poderia achar que era ingénuo ou que esteve em coma nos últimos meses, e em especial, na última semana.
Por um lado elogia o pacto de regime, por outro espera que de lá saia um "pacto de emprego". Porventura com tanta faixa que andou a pintar durante a semana passada escapou-lhe a notícia dos cortes nas prestações sociais e em especial nos subsídios de desemprego.
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