2 de abril de 2010

Inversão de prioridade...


Lê-se no Público que os Estados Unidos um ano depois já não ajudam a economia. Afinal toda a pompa e circunstância da Cimeira de Londres foi mero ShowOff, com Obama a aparecer como uma mera imagem de marketing, que apesar de renovada não esconde a sua verdadeira face.
A verdade é que a cimeira do G20 só foi isso: imagem de marketing.
Os mais distraídos pensariam que tínhamos voltado ao Keynesianismo e às políticas “Roosveltianas”, mas não... Um ano após a cimeira do G20 a prioridade já não é a economia, já não são os bancos, a regulação, a injecção de dinheiro, ou o (falso) combate ao desemprego; a prioridade agora são as contas públicas e os défices.

Enquanto as prioridades mudavam impulsionadas pelos lobbies que usaram a cimeiro do G20 como uma máscara, o Mundo assistiu a consecutivos ataques aos direitos das pessoas. O desemprego prolifera, a precariedade generaliza-se, as privatizações surgem com a “solução possível”, os pobres são criminalizados, os apoios sociais reduzidos, os salários congelados, e até se pensa em negar ajuda a um país da zona euro.

Por muitos combates e vitórias que tenhamos tido a burguesia está sempre um passo à frente. Conseguiu em tempos de crise financeira e desconfiança no sistema capitalista refortalecer-se e ganhar um novo fôlego… Resistiremos, não sairá vitoriosa!!!

Razão tinham os milhares que ficaram à porta da cimeira...

12 comentários:

  1. Agora estou confundido!

    Então o Bloco não curtia bué o Obama? Vocês têm uma memória muito curta

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  2. De notar o facto de os reaccionários e os estalinistas coincidirem na coragem de deixar comentários anónimos.

    Cumprimentos,
    João

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  3. hahahaha.
    ola+joao.
    daqui+salgado.sem+teklado,mas+kom+kara.:)

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  4. alguns de nós não estamos interessados em "protagonismos" com direito a fotozinha - daí o anonimato.

    "Estalinista ou reaccionário", eu? Tu és mas é parvo! Chamas de "estalinista" a quem se limita a apontar as contradições bloquistas! Nada mau: estalinismo é mesmo a tua escola - ainda que não o saibas!


    Mas já que és tão bom e tão esperto, dá-te ao trabalho de responder aos comentários que levas em cima.

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  5. Olá Anónimo,
    Eu sou o autor do texto.
    A questão do anonimato trata-se simplesmente da decência de se dar a cara pelas posições e opiniões que se tem... Nada mais que isso. Cada um é livre de dizer o que quiser da forma que quiser. Eu escrevo em nome pessoal e não em nome do Bloco. E não, o Bloco não "curtia bué o Obama". O Bloco teve a postura correcta. Avaliou a suas tomadas de posição de forma crítica e atenta. Houve coisas boas e houve coisas más até agora. Aquilo que o Bloco não faz de todo é avaliações sectárias baseadas em marketing e imagem.

    João Mineiro

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  6. Ah, ah, ah, ah! Mas o Bloco é só marketing e imagem!!!

    Se não te lembras, recordo-te o que dizia o guru Louçã: "Obama é a esperança"... ah, ha, ha!

    Claro, tu não és o bloco e este blog não é o bloco. Claro. Claro como a água. Cristalino como a verdaded

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  7. O Anónimo gosta muito do nosso blog. E como eu também gosto muito do Anónimo e aprecio muito o seu trabalho, partilho com ele um texto que escrevi sobre o "Filho da Mãe": "Não tenho nenhumas ilusões com Obama. Mas julgo valer a pena salientar o discurso em que exemplificou a urgência da reforma na saúde com a memória da sua Mãe a discutir com seguradoras ao telefone, sob ameaças, nos últimos meses de vida. Com isso abre uma brecha para o entendimento da exploração do rentismo. Só é pena que tudo isto quase não passe de uma ilusão. Subsidiar os seguros dos pobres é um paliativo, mas está a anos-luz de ser a cura. O pior de tudo é o mesmo Obama deste discurso ser também o rosto renovado e útil da colonização das vidas dos americanos e das nossas vidas pelo imperialismo (não apenas americano, mas) da burguesia global... A mesma burguesia que condena, em nome do lucro sem-limites, biliões de mães a ser sacrificadas e de várias maneiras."
    Não chega aos pés da obra do famoso Anónimo, não são dignas de lhe atar as sandálias, mas dedico-lhe humildemente estas linhas, caríssimo Anónimo. Adeus, Lenine!

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  8. Anónimo isto foi escrito e publicado no esquerda.net a 10 Setembro de 2008


    "O problema da Obamania" - Luis Fazenda

    Ninguém é indiferente ao facto de um negro chegar à Casa Branca, como não seria uma mulher. Possivelmente algumas liberdades respiram melhor - aguardemos pelo fim de Guantanamo. Mas, má notícia, o império continua. E a frente pela Paz não se pode distrair. Ver tudo por igual nos EUA é cegueira, seguramente. Mas achar "que é desta", só passa na emoção...

    http://www.esquerda.net/content/view/8286/67/

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  9. o pázinho: vocês eram todos 100% obama. Tal como são 100% a favor do Alegre.

    Andam sempre atrás da publicidadezinha, sempre com uma ideias muito giras e empertigadas, tudo treta pra tv e pros parolos.

    Depois vêm com uma desculpas esfarrapadas e umas justificações pseudo-teóricas para encobrir a vossa constante capitulução.

    Ilude-te: vocês aqui inventam a roda todos os dias.

    "Adeus Lénine"? Adeus palhaços!

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  10. A tactica do Anónimo é a melhor (e a mais reaccionária). Não é passível de discussão posto que reinventa o passado de acordo com os "pseudo-factos" que lhe dão mais jeito. Palmas, palmas, palmas! Gostei especialmente do argumento racional que se resumiu na alusão aos palhaços. Gosto de palhaços, embora muitos dos fedelhos tenham medo deles. Adeus, Lenine!

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  11. Contra a ignorância sectária não há diálogo possível. Também aqui se vê a (im)possibilidade da ortodoxia chegar lá. E sobretudo neste tipo de reacções se constata uma das razões porque as ideias feitas bateram no fundo: sem respeito pela diversidade não há democracia possível.

    Até Já,
    João Mineiro

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  12. Este comentário foi removido pelo autor.

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