A coligação PSD/CDS fez aprovar hoje a antecipação da discussão do Orçamento de Estado e o PS lá fez o acto violento de se abster, com a excepção de 15 deputados.
A única razão que consigo vislumbrar é o medo, e o medo começa a estar do lado do Governo e não do povo, todas as semanas este Governo é confrontado com o povo na rua. Agora foi provado que o Governo tem medo do povo na rua, e a melhor resposta que se pode dar é a saída às ruas no dia 12 de Novembro e a adesão à Greve Geral dia 14. Todos e todas contra o Governo da Troika.
31 de outubro de 2012
26 de outubro de 2012
Relações Internacionais
Quem estuda ou estudou relações internacionais já se deparou com esta
pergunta: ‘Idealismo ou Realismo?’. É com esta pergunta com rasteira
que costumamos perder a bússola que indica a esquerda.
Escrevi umas notas sobre esse assunto que gostaria de partilhar com os adeusleninistas e os visitantes: Uma visão bastante invulgar das relações internacionais
Escrevi umas notas sobre esse assunto que gostaria de partilhar com os adeusleninistas e os visitantes: Uma visão bastante invulgar das relações internacionais
18 de outubro de 2012
O subsídio de desemprego de Fernando Ulrich
Acontece que o BPI é hoje um banco falido. Na busca pela sobrevivência o BPI recorreu, no passado Junho, a 1500 milhões do dinheiro da troika – dinheiro financiado por todos nós a peso de ouro (34 milhões do bolo total da troika só em juros) – ora, o que todos nós sabemos é que o mesmo BPI vendeu, em Maio, 10% das suas acções a Isabel dos Santos por 46 milhões de euros. As contas são simples. O Estado injectou com capitais públicos 40 vezes esse valor no BPI, 4 vezes do seu valor total.
Fernando Ulrich sabe desta matemática mas não se contenta. Sabe bem que dinheiro esquecido, nem é pago nem agradecido, e por isso vem agora exigir que os desempregados, que pagaram também com os seus impostos a sobrevivência do BPI, trabalhem de borla no Banco, numa ajuda preciosa ao esforço nacional.
É obvio que num país que respeitasse os seus e onde a esquerda fosse Governo o BPI seria nacionalizado, pondo a banca ao serviço da economia que cria emprego, e a agiotagem da troika seria rejeitada. Mas nesse caso Fernando Ulrich perderia o seu emprego, e nem o chorudo subsídio que o espera acalmaria na tumba o seu trisavô, o comendador da ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e fidalgo-cavaleiro da Casa Real que tanto batalhou em vida pelo simples poder de ser servido.
15 de outubro de 2012
Manifesto "Que se lixe a troika, este orçamento não passará!"
[divulgação do manifesto lido na na Praça de Espanha em Lisboa, 13 Outubro]
Hoje, dia 13 de Outubro, no preciso local (do antigo teatro aberto) onde no 1º de maio de 1981 José Mário Branco cantou e gritou contra o FMI, gritamos juntos. E não estamos sozinhos.
Hoje, em centenas de cidades do mundo, um enorme movimento de protesto cidadão manifesta-se com um ...
Hoje, dia 13 de Outubro, no preciso local (do antigo teatro aberto) onde no 1º de maio de 1981 José Mário Branco cantou e gritou contra o FMI, gritamos juntos. E não estamos sozinhos.
Hoje, em centenas de cidades do mundo, um enorme movimento de protesto cidadão manifesta-se com um ...
Ruído Global (Global Noise) contra as políticas de austeridade e por um rumo diferente. A nossa luta é internacional.
Em Portugal, estamos em Aveiro, Barcelos, Barreiro, Braga, Bragança, Caldas da Rainha, Coimbra, Faro, Guarda, Lisboa, Loulé, Portimão, Porto, Santarém, Setúbal e Viseu. No Brasil, decorre um protesto em Fortaleza. E aqui afirmamos:
Que se lixe a troika, este orçamento não passará!
Tomámos as ruas e as praças das cidades. Juntámos as vozes, as mãos.
No dia 15 de Setembro, rompemos o silêncio e enfrentámos o medo.
O governo tremeu. O povo derrotou a política da troika e a TSU, mas ainda não vencemos a guerra.
Esta proposta de orçamento retoma o assalto a quem trabalha, pelo aumento brutal do IRS e outras medidas de ataque ao trabalho, de criação de mais desemprego, de aumento da pobreza e da precariedade, de injustiças sociais e de desespero.
Esta política, sabemo-lo bem, é um caminho sem fim e sem futuro.
Hoje, 13 de Outubro, dizemos não!
Esta “Manifestação Cultural” coloca a cultura ao lado do povo, na frente da contestação, da luta e da resistência.
Hoje, milhares de artistas, de profissionais do espectáculo e de pessoas anónimas juntaram-se em todo o país para afirmar que a nossa vitória contra este governo e a política da troika passa também pela defesa da cultura.
Este governo acabou.
Só serve os interesses financeiros, faz crescer o desemprego, a miséria e a dívida. Perdeu toda a legitimidade ao deixar de servir o povo que o elegeu.
Não há ministro que saia à rua sem ser insultado e o Presidente teme celebrar a República com o povo.
Não abdicamos de quem somos. Um povo com direitos, liberdade, identidade e cultura.
Este Orçamento do Estado não passará!
A proposta deste governo representa um agravamento colossal do roubo. A nossa resposta é o aumento da participação, a multiplicação das acções e o endurecimento da luta. O caminho que nos querem impor não é inevitável. Combateremos este e qualquer orçamento injusto de austeridade e miséria.
Apelamos a todos para fazerem frente a esta política da troika, para que participem em todas as formas de resistência e pressão que nos próximos 15 dias vão tomar forma, até derrubarmos este orçamento, esta política e este governo.
No dia 31 de Outubro será votado no parlamento o Orçamento do Estado para 2013. Começando hoje, aqui, e passando por dia 31, estaremos na rua para dizer: “este orçamento não passará!”
Em Portugal, estamos em Aveiro, Barcelos, Barreiro, Braga, Bragança, Caldas da Rainha, Coimbra, Faro, Guarda, Lisboa, Loulé, Portimão, Porto, Santarém, Setúbal e Viseu. No Brasil, decorre um protesto em Fortaleza. E aqui afirmamos:
Que se lixe a troika, este orçamento não passará!
Tomámos as ruas e as praças das cidades. Juntámos as vozes, as mãos.
No dia 15 de Setembro, rompemos o silêncio e enfrentámos o medo.
O governo tremeu. O povo derrotou a política da troika e a TSU, mas ainda não vencemos a guerra.
Esta proposta de orçamento retoma o assalto a quem trabalha, pelo aumento brutal do IRS e outras medidas de ataque ao trabalho, de criação de mais desemprego, de aumento da pobreza e da precariedade, de injustiças sociais e de desespero.
Esta política, sabemo-lo bem, é um caminho sem fim e sem futuro.
Hoje, 13 de Outubro, dizemos não!
Esta “Manifestação Cultural” coloca a cultura ao lado do povo, na frente da contestação, da luta e da resistência.
Hoje, milhares de artistas, de profissionais do espectáculo e de pessoas anónimas juntaram-se em todo o país para afirmar que a nossa vitória contra este governo e a política da troika passa também pela defesa da cultura.
Este governo acabou.
Só serve os interesses financeiros, faz crescer o desemprego, a miséria e a dívida. Perdeu toda a legitimidade ao deixar de servir o povo que o elegeu.
Não há ministro que saia à rua sem ser insultado e o Presidente teme celebrar a República com o povo.
Não abdicamos de quem somos. Um povo com direitos, liberdade, identidade e cultura.
Este Orçamento do Estado não passará!
A proposta deste governo representa um agravamento colossal do roubo. A nossa resposta é o aumento da participação, a multiplicação das acções e o endurecimento da luta. O caminho que nos querem impor não é inevitável. Combateremos este e qualquer orçamento injusto de austeridade e miséria.
Apelamos a todos para fazerem frente a esta política da troika, para que participem em todas as formas de resistência e pressão que nos próximos 15 dias vão tomar forma, até derrubarmos este orçamento, esta política e este governo.
No dia 31 de Outubro será votado no parlamento o Orçamento do Estado para 2013. Começando hoje, aqui, e passando por dia 31, estaremos na rua para dizer: “este orçamento não passará!”
6 de outubro de 2012
PSD e PS querem um SEGURO para os governos da Troika
Este SEGURO é um esquema digno dos tempos do podre rotativismo da
monarquia decadente.
Vejamos como o sistema atual já favorece o Centrão, exemplo Legislativas de 2011:
PSD - 38,65% dos votos (2.159.742) »» 46,97% das/os deputadas/os (108)
PS - 28,06% dos votos (1.568.168) »» 32,17 % das/os deputadas/os (74)
CDS - 11,70% dos votos (653.987) »» 10,43 % das/os deputadas/os (24)
PCP-PEV - 7,91% dos votos (441.852) »» 6,96 % das/os deputadas/os (16)
BE - 5,17% dos votos (288.973) »» 3,48 % das/os deputadas/os (8)
E isto com o número atual de mandatos já é muito pouco proporcional. Adivinhem o que acontece como menos deputadas/os? MAIS favorecimento para o BLOCO CENTRAL, menos Esquerda.
Querem governar sem oposição nem pluralismo!
Vejamos como o sistema atual já favorece o Centrão, exemplo Legislativas de 2011:
PSD - 38,65% dos votos (2.159.742) »» 46,97% das/os deputadas/os (108)
PS - 28,06% dos votos (1.568.168) »» 32,17 % das/os deputadas/os (74)
CDS - 11,70% dos votos (653.987) »» 10,43 % das/os deputadas/os (24)
PCP-PEV - 7,91% dos votos (441.852) »» 6,96 % das/os deputadas/os (16)
BE - 5,17% dos votos (288.973) »» 3,48 % das/os deputadas/os (8)
E isto com o número atual de mandatos já é muito pouco proporcional. Adivinhem o que acontece como menos deputadas/os? MAIS favorecimento para o BLOCO CENTRAL, menos Esquerda.
Querem governar sem oposição nem pluralismo!
Uma proposta para reduzir o número de deputados do PS
Diz António José Seguro que o PS vai apresentar ainda este ano uma proposta para reduzir o número de deputados. Mas uma boa notícia é reduzir o número de deputados/deputadas do PS. É que para "abstenções violentas" ao orçamento e para "Agarrem-me se não eu abstenho-me numa moção de censura", mais vale ficarem em casa. É que o povo precisa de saber com quem é que conta.
1 de outubro de 2012
A censura do povo ao governo da troika
É agora que a luta de classes toma os seus contornos mais fortes quando estamos a cada dia que passa a ser roubados e explorados até não termos mais a dar. É agora que a unidade do povo contra o governo tem de ser forte, sem oportunismos, mas pelo povo e para o povo.
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