“Teremos de estar preparados para nos próximos dois ou três anos viver com níveis de desemprego a que não estávamos habituados, porque ele não vai baixar imediatamente”, disse Passos Coelho.
Foi esta uma das declarações do Primeiro Ministro no Dia do Trabalhador, enquanto os trabalhadores, os precários e os desempregados desfilam em protesto com as medidas de austeridade temos sua excelência a declarar que o desemprego não vai baixar.
Não serve este homem para estar à frente do país, contudo as pessoas deram um voto de confiança ao PSD e ao seu governo de coligação com o CDS e o que temos agora é a escalada do desemprego e sem fim à vista, a morte lenta de quem não pode pagar as suas contas pois o salário mínimo não chega para cobrir as despesas de quem tem o direito a ter uma vida digna. No dia em que se celebra o trabalhador chegam as notícias dadas pelo próprio chefe do Governo de que o desemprego não vai baixar, juntando-se esta notícia aquela que já arrasta para 2018 a devolução total dos subsídios de férias e de Natal. É em dias como este e com notícias como esta que faz cada vez mais sentido a luta dos trabalhadores.
Que cada vez que sejam anunciadas mais medidas de austeridade se faça um primeiro de Maio. Que se faça a resistência.
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