O
Comunicado do Conselho de Redacção do jornal Público é claro:
Miguel Relvas ameaçou a jornalista Maria José Oliveira com factos
da sua vida particular e o jornal com um blackout informativo
do Governo, se a notícia sobre o caso das secretas em que está
envolvido fosse publicada.
O
ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares negou as acusações e afirmou que se sentiu pressionado com o prazo de trinta e dois
minutos que lhe foi imposto para responder às questões da
jornalista em causa. Relvas vira o discurso e garante que as únicas
ameaças que manifestou ao jornal foi uma queixa na ERC contra o
Público e um blackout em nome pessoal.
Depois
do caso Pedro Rosa Mendes é a vez do jornal Público ser alvo das
pressões do ministro que tutela a Comunicação Social e da RTP que
também já avançou para a ERC a propósito da contratação de Futre para comentador da estação pública televisiva.
Só
há uma saída para Miguel Relvas e nenhuma dúvida resta sobre ela.
Um membro do Governo que espezinha a liberdade de expressão da sua
comunicação social não pode ter espaço neste espectáculo; tem
imperativamente que sair de cena.
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