Exmo. Sr. Luís Ribeiro, sócio-gerente da Greetings For All
O artista jamaicano Sizzla Kolonji é conhecido pelo teor homofóbico de algumas das suas canções (numa delas canta "Faggots should die", algo como "os p*neleiros devem morrer") e pela sua posição marcadamente homofóbica.
Entendendo que o rapper não se encontra a violar directamente nenhuma legislação, mas que viola o artigo 2º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, referente à Universalidade dos direitos do Homem, "Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação.(...)", esta petição visa o apelo ao cancelamento do concerto de Sizzla, dia 5 de Abril, no TMN ao Vivo, em Lisboa.
Neste website, a Amnistia Internacional alerta para o facto de este artista violar os direitos da comunidade LGBT: http://web.archive.org/web/20090624202721/http:/www.amnestyusa.org/lgbt-human-rights/country-information/jamaica/page.do?id=1106567.
Este concerto não deve ser realizado com base no princípio da liberdade de expressão, uma vez que a música de Sizzla infringe e oprime, claramente, os direitos e as liberdades da comunidade LGBT. Entendemos que a liberdade de um indivíduo acaba onde a liberdade de outro começa e este é um exemplo claro disso.
Portugal, à semelhança de outros países da Europa, como Espanha e Suécia, deve tomar uma posição quanto à realização deste espectáculo de carácter homofóbico e violento, não compactuando com o mesmo.
Assina aqui a petição: http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2012N22814&fb_source=message
é irónico quando a liberdade de expressão se torna uma pescadinha de rabo na boca.
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