14 de dezembro de 2011
Assalto à EDP
O Governo abdica de ter posição estratégica na EDP, mas a privatização será para empresas controladas por outros governos.
O Conselho de supervisão inclina-se para a China Three Gorges Corporation e para a alemã E.ON, empresa onde Merkel tem poder e influência. Sobram as brasileiras Eletrobras (governo federal brasileiro) e Cemig (governo do estadual de Minas Gerais).
A E.ON decidiu despedir 11 mil dos seus 80 mil funcionários (jura, por agora, que a EDP ficará de fora). E a isto se juntam os baixos padrões chineses de direitos laborais.
No xadrez de interesses estatais externos e com catalisadores da destruição do emprego e direitos laborais, o futuro não é luminoso.
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