28 de julho de 2011

parem lá um bocadinho de dizer que o ministério da cultura é fixe

sou uma criança muito dada à cultura e, nestes dias de verão, não sei se gosto mais de me estender ao sol a ler a fenomenologia do ser (sartre) ou de ouvir, enquanto bebo uma limonadazinha, os concertos de violino do chopin (ai que não arranjo um link).

no meio da minha indecisão, resta-me agraciar todas as pessoas que votaram no psd e nos concederam tão maravilhoso governo que, apesar de desgostar de forma soberana de cultura, encerra em si mesmo uma meta-cultura digna de fazer corar vasco pulido valente (aquele gajo que chama ignorante a toda a gente). eu não reclamo com quem dá estas ideias e deixo a coisa para quem sabe. certamente, não serei eu (apesar de já ter lido a fenomenologia do ser do sartre e de me deleitar com os concertos de violino do chopin), que nem sequer li a écloga que o aristóteles escreveu sobre o carvalho centenário de pevidém, que jamais pus a vista no epitalâmio que o horácio escreveu sobre o casamento dos meus pais e que sou uma ignorante no que concerne aos motes e às glosas escrit@s pelo antónio lobo antunes no natal de 1947, tinha o rapaz 5 anos, a dizer se precisamos ou não de um ministério da cultura.

deixem a cultura para quem sabe.

Sem comentários:

Enviar um comentário