Ouvi dizer que há por aí uma corrente do Bloco que se reuniu de propósito hoje para chegar à conclusão que já não faz sentido existir e deve, por isso, acabar. Mais: dizem que a bem da democracia interna do Bloco, todas as restantes correntes deveriam seguir o mesmo caminho. Sobra-me a dúvida: será essa pretenção, tomada no seio de uma das correntes, democraticamente legítima em relação às restantes? Estará encontrada a corrente vanguarda das bases do Bloco de Esquerda?
A questão que se coloca é saber se as correntes têm ou não um peso desproporcionado na vida interna do partido. Na minha opinião, sim, o peso é desproporcionado e deve ser reduzido. Uma corrente chegou à mesma conclusão e pretende assumir as suas responsabilidades? Fico muito contente e, na qualidade de aderente «não-acorrentado», espero que as outras sigam o exemplo. E tu? Qual é a tua opinião Hugo? Fiquei sem perceber...Cumprimentos e parabéns pelo blog que tenho muito gosto em acompanhar
ResponderEliminarDaniel Figueiredo (BE/Sintra)
Daniel, o que quero dizer é que, quem quer que lance uma ideia destas, externa o internamente, tem de aceitar que essa decisão cabe aos militantes das múltipla correntes que integram o Bloco. Não pode ser uma, ou duas a impor (ou a pressionar publicamente) a tomada dessa decisão. Mais democrático do que isto não se pode ser, parece-me. Quem quiser que a sua corrente se extinga que o faça, nada contra. Quem quiser sugerir que outras correntes o façam, esperem sff pela decisão dos seus militantes... Não sei o que te parece, mas para mim isso é óbvio. Aliás, foi exatamente o que aconteceu aquando da formação do Bloco.
ResponderEliminarAbraço
Entretanto, parece que há novidades:
ResponderEliminarhttp://www.ionline.pt/conteudo/136700-psr-e-udp-querem-unificar-tendencia-maioritaria-do-bloco