O debate na blogosfera tornou-se interessante, e por mais populista que seja o discurso do Jugular ou de qualquer porta-voz do Partido Socialista, tornou-se realmente difícil justificar o porquê de o PS ter inviabilizado o voto de solidariedade com o povo egípcio. Tentou-se instrumentalizar a luta do povo egípcio e atacar o PS e o governo, dizem eles.
Argumento velho e com os cânones do costume. Mas, afinal de contas, o que estava em causa nessa votação era isto: A Assembleia da República, reunida em plenário, solidariza‐se com os protestos pacíficos do povo egípcio e com as suas exigências de fim imediato da ditadura e de marcação de eleições livres.
Muito instrumentalizador e oportunista como se poder verificar.
Na verdade, o que mais os chateia no meio disto tudo, é que a sociedade portuguesa ficou a saber que por mais que o PS vomite a Coreia do Norte para cima do PCP, Mubarak e Ben-Ali eram seus camaradas até terem caído no desuso. Talvez se tenha que passar o mesmo para que Laurent Gbabo e José Eduardo dos Santos deixem de receber suporte dessa grande organização social-DEMOCRÁTICA que é a IS.
Para finalizar e a bem da memória histórica, convém relembrar que António Guterres foi presidente da Internacional entre 1999 e 2005, da qual Mário Soares é presidente honorário.
Se alguém conhecer algum esforço feito por estes para retirar partidos que suportam ditadores por esse mundo, façam o favor de me corrigirem.
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