17 de janeiro de 2011

O branco ficou mais vazio

O MRPP reconsiderou o seu apelo ao voto em branco, passando agora a apoiar Alegre. Esta mudança poderá significar pouco para a candidatura do poeta, no entanto, deixa aos puramente líricos o espaço do isolamento, o lugar de quem não contribui para a luta de classes em Portugal. Dos que preferem ficar em branco, ao invés de fazerem algo pela alteração radical da cor da tela.

Apontamento diário para AComuna.net

8 comentários:

  1. Caramba, o apoio do MRPP parece o mais importante possível. E por favor, Manuel Alegre e luta de classes na mesma frase não funciona.

    Votem Alegre, tudo bem, eu compreendo - para derrotar Cavaco. Agora não o pintem pelo que não é.

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  2. a "alteração radical da cor da tela" é para cor de rosa?

    Manel Afonso

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  3. Oh rapaz, então tu não vez a jogada dos caceteiros? Aquilo ainda vos vai tirar mais votos ou escapam-te as razões pelo qual Alegre passou a polir o ego do Sócrates já sem nenhuma vergonha?

    Não há remédio. Vão a cantar as janeiras até ao fim do espectáculo.

    Renato Teixeira

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  4. Temos sempre o Coelho. Coelho ao Poleiro!
    O verdadeiro defensor dos ideais de Abril!

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  5. A polarização entre Cavaco e Alegre diz pouco politicamente, ela é o refugio no pós-politico e no pós-ideológico. Diz, no entanto, muito dos defensores desta tese, cooptados e bem integrados pelo regime politico que alegremente nos conduziu até aqui, ela é portadora da recusa de um debate de alternativas, das alternativas. Ela é a recusa de trazer de volta à história. Feitas as contas e apurados os resultados nada mudou, continuaremos a empobrecer e as mesmas injustiças que nos assombram cá estarão para nos acordar nesse novo dia.

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  6. o Sócrates, ao apoiar o Alegre, está de que lado na luta de classes?
    E, já agora, merece-te algum comentário o facto de ter dito, em Congresso, que era uma "prodigiosa fantasia" ter o mesmo candidato do Governo?

    Manuel Neves

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  7. Uma coisa que Marx podia ter previsto de melhor forma era possibilidade de as suas ideias se transformarem em dogmas e não guias para acção.

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  8. Quatro silêncios é muito silêncio para alguém com fama de ter sempre a resposta na ponta da língua. Esperemos. Tudo se deve explicar com os piquetes dos cartazes de última hora ou uma reunião de emergência com o POUS que também pondera aderir à cândida candidatura.

    RT.

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