9 de novembro de 2010
A Luta é a Esperança
A nossa geração poderá ser a primeira geração cujas condições de vida serão piores que a dos seus pais. A taxa de desemprego jovem está actualmente fixada acima dos 20%, ainda que sejamos a juventude com mais qualificações de sempre no nosso país. Mais de 700 mil de desempregados. 1 milhão de trabalhadores precários. 2 milhões de pobres. Um terço da população vive apenas um degrau acima do limiar mínimo de pobreza. É esta a factura social da política seguida nos últimos anos pelos múltiplos Governos. Acontece que se atingiu um limite inultrapassável!
Esse limite inultrapassável tem um nome: Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC). Este Pacto, que já vai na terceira rodada, tem trazido e continuará a trazer, tudo menos estabilidade e crescimento. Trouxe o aumento de impostos. Trouxe a redução de salários e pensões. Trouxe menos investimento em serviços públicos, designadamente para o Ensino Superior.
Do PEC 2 resultou o Decreto-Lei 70/2010. Este diploma diz-nos, entre outras coisas, que para o cálculo da nossa Bolsa, os nossos pais não valem 1 pessoa mas 0,7, que os nossos irmãos menores de idade valem ainda menos, 0,5. O objectivo é claro: aumentar artificialmente os rendimentos das famílias, para que se retirem bolsas ou se diminua o seu valor. Mais de 10 mil estudantes já perderam a bolsa e perspectiva-se que outros 25 mil tenham o mesmo destino.
Aquele Decreto-Lei que autoriza o Estado a aceder às contas bancárias dos bolseiros para análise do seu património, é o mesmo que se recusa a aplicar o mesmo princípio, para os mesmo fins, aos grandes grupos económicos e financeiros. Dados da OCDE provam que em Portugal o dinheiro perdido em fuga aos impostos é o equivalente a doze anos de Orçamentos do Estado para o Ministério do Ensino Superior!
Têm-nos dito que estes sacrifícios são inevitáveis, mas inevitável é a sua contestação. Inevitável é a luta pela valorização do trabalho, dos salários e pensões. Inevitável tem de ser o reforço da Acção Social, que nos garanta um Ensino verdadeiramente Público, Gratuito, de Qualidade e, por isso, mais democrático. A luta é a esperança!
Contra a austeridade selectiva dos PEC´s, por mais justiça social:
17 de Novembro Manifestação Nacional de Estudantes do Ensino Superior!
24 de Novembro Greve Geral!
Espalhem a notícia!
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É incrível como falham completamente a questão central de todo o problema. Mostram-se contra a austeridade, mas não têm uma ideia para resolver o problema. Dizem para não cortar nos benefícios sociais, mas não compreendem que o dinheiro não nasce em árvores, e não compreendem que tem que se cortar em alguma coisa...
ResponderEliminarNão estou a afirmar que concordo com as medidas adoptadas pelo regime socialista que está no poder agora, mas apenas quero demonstrar a vossa incapacidade de ver realmente o problema e de apresentar soluções que realmente façam alguma coisa.
É a vossa incapacidade de ver que Portugal tem uma divida pública de mais de 90% do PIB em 2010. Que deve grande parte do dinheiro à Alemanha, que também não passa por tempos famosos e que nos está ligada pela maldita União Europeia.
É a vossa incapacidade de reconhecer que o Estado cresceu para além do saudável, que se transformou num monstro pesado e incompetente, que não tem qualquer pudor em roubar dinheiro aos trabalhadores, que nada contribuíram para o estado miserável do país.
É a incapacidade de ver que a vossa religião socialista provém de um principio de enorme injustiça, que é por a igualdade à frente da liberdade, e como dizia o outro, acabam por nem ter nem um nem outro.
A vossa demagogia e o vosso discurso falacioso já se tornou imoral; não serve ter o sentimento de que se está a fazer uma coisa certa, quando não se está.
E vocês vão lutar, coisa que apoio completamente, mas a vossa mudança é apenas mais do mesmo, baseada em ignorância e remédios antigos que a história tem provado repetidas vezes que nada resolvem...
Caro Tiago,
ResponderEliminarAo ler o teu comentário não pude deixar de comenta-lo. Bem sei que a inteligência manda não ler comentários, mas que dizer? Tenho cá dentro este bichinho...Gosto de esgrimir argumentos,de discutir,de trocar opiniões e defender o que acredito. Podes-me chamar zaragateiro,mas considero que é nisto que reside o espírito democrático.
Devo primeiro esclarecer uma coisa: não conheço o autor do blog,não coabitamos num enorme sindicato de forças de esquerda,não faço das minhas palavras as dele.Mas não pude deixar de me sentir visado nessa critica ao socialismo e,latus sensus,a toda a esquerda em geral.Porque ninguém com 2dedos de testa e alguma cultura poderá apoiar um projecto como aquele que é visado por o Hugo.
Queres propostas? Deixarei o meu contributo. A primeira é defendida por o Bloco desde que me lembro mas rejeitada por as restantes forças como o diabo foge da cruz:a taxação das transacções financeiras.Por esta altura já me chamarás trotskista,marxista,louçansista ou qualquer outro titulo de que te recordes,mas na realidade é uma medida já equacionada várias vezes no plano concreto.Não só se tornaria um importante rendimento, além do mais justo (se tu fores comprar pão,esse bem não é taxado?Ou qualquer serviço do qual usufruas?),como serviria de arma contra um dos maiores cancros do mundo moderno:a economia especulativa.Nada tem a ver com o fim do capitalismo (se investigares para lá do ISEG verás que outros há que o defendem),mas sim a sua racionalização e regulamentação.
Outro ponto interessante seria (e gostaria de dizer que confiava no G-20 para o fazer,mas that's not going to happen) a reforma do sistema financeiro mundial,com a criação de instituições autónomas de supervisão e controlo dotadas de medidas coactivas.Aqui gostava de salientar dois aspectos: 1)Ao contrário do que dizes,a maioria da dívida portuguesa está cativa de instituições de crédito (algumas das quais precisaram mesmo de apoio estatal para não cair,imagine-se) que recorrem ao capital do BCE, a uma modesta taxa de 1% para então concederem crédito a Portugal a taxas absurdas de 6-7%, aliando-se no facto de que se especula (pode ser que percebas o tamanho do cancro)que Portugal não tem condições de pagar. As perguntas que faço são bem legitimas: Porque é que a margem de lucro é tão alta? Afinal são os mercados que especulam sobre os países ou ainda somos livres e soberanos? 2)O grande erro desta malta que manda na Europa (e não quero dizer a UE,porque para além de me pagarem as contas só fazemos o que os países querem) é não compreender uma coisa básica:não se dá a volta a uma crise a apertar o cinto à louca,cortando em tudo e empurrando o nossa população para a miséria.A questão é que temos de produzir mais,melhor,de forma mais eficiente e compreender que o mundo mudou e não há só 2ou3 players.Então o que pudemos fazer?A solução mais óbvia é o proteccionismo(a nível europeu,UEM e outros)com a criação de fortes acordos bilaterais de modo a criar laços económico-diplomáticos que nos ajudem a encontrar um lugar neste mundo,que ao contrário do que muitos dizem não é multi-polar,é não-polar.Reforçar primeiro a nossa economia num forte consumo interno (a palavra que gostaria de utilizar é mesmo refundar)para então,e num espírito democrático fundado em fortes instituições independentes de controlo,tentar outra vez.
Poderia dissertar mais sobre o assunto,mas penso que já deixo material de discussão suficiente.E tu,que tens para oferecer?Já te convenci ao menos a lutar por algo diferente em vez de te conformares?
1- Racionalização e regulamentação da economia, de um ponto de vista geral, nunca teve frutos na história. Pelo contrário a desregulamentação e existência de menor planeamento económico levaram a grandes progressos na economia. Ex: todo o sudeste asiático (nos últimos 30, 40 anos), Estados unidos e Reino Unido nos secs XIX e XVIII. (E por favor não venhas falar em países nórdicos...)
ResponderEliminar2- A economia especulativa encontra os seus malefícios na intervenção, apoio e (des)regulamentação do Estado. Alguns exemplos no estados unidos: a Enron no inicio de 2000, cujo estado era responsável pela regulamentação, e foram os mercados a descobrir o que se passava antes dos políticos; empresas de crédito como Fannie Mae e Freddie Mae que com a ajuda de subsídios e apoios causaram a catástrofe nos créditos à habitação. As piores empresas de crédito são as que contam com apoio do estado. Outro exemplo: os Bancos que foram salvos por políticos. Uma economia que é salva pelo estado gera especulação.
3-a taxação das transacções financeiras? é esta a tua medida? parabéns! o segredo é roubar mais dinheiro, desencorajar o investimento, dificultar a vida das pessoas com menos dinheiro, aumentando o risco de investimento, pondo na mão de políticos e burocratas dinheiro para o aplicarem tão bem como sempre fizeram...
quando se acha normal taxar o pão, está tudo dito. mas se calhar é preciso para construir o tgv que o bloco de esquerda não se opôs...
3- Proteccionismo?? é a tua segunda medida e de repente voltamos à idade da Pedra da economia...
Soluções para a crise? olhar para a história, reparar que o governo só faz merda e depois dar liberdade às pessoas para decidirem o que fazer das suas vidas, tirar políticos e burocratas das decisões económicas... Menos governo e menos impostos, mais liberdade, mais responsabilidade.
P.s.- tu és o conformista, digo mais, és uma espécie de reacionário, que apenas quer mais do mesmo: mais controlo, mais regulação, mais intervenção do estado, mais burocratização, mais empresas publicas, mais impostos, mais privilégios, mais subsídios e sobretudo menos liberdade.
Caro Tiago,
ResponderEliminarAntes que tudo fico contente que tenhas as cotas da JSD em dia e que tenhas escutado atentamente as palavras do líder. Contudo penso que só isso não chegará para um desenvolvimento pessoal e intelectual,por isso o grande conselho que te deixo é um exercício muito antigo:Ler,e se queres dizer alguma coisa com nexo aconselho-te a leres também livros e artigos científicos (quiça até sobre assuntos que não defendes,de forma a dares conteúdo à tua crítica) para além do pasquim do partido, do expresso e de umas resenhas desse grande guru que é o Medina Carreira(mas talvez até esse seja pesadote para o teu gosto).
1) Gostei desse teu primeiro exemplo. Apontar o sudoeste asiático como exemplo é hilariante:de facto alguns países do sudoeste asiático tiveram grandes desempenhos económicos,o que não significa por si só desenvolvimento do nível de vida dos seus cidadãos. Se é esse o exemplo que queres que Portugal siga aconselho-te a pegares na mochila e a ires visita-los de forma a saberes do que falas. Ou então és um dos meninos do Marques Bessa e também tu achas que isto da democracia é uma maçada e se fossemos todos como Singapura o mundo era mais belo.Também te aconselho Angola para veres o resultado do milagre económico e como realmente em ditadura as empresas têm melhor rendimento.Quanto à estória dos EUA e da Inglaterra,talvez umas lições de História do pensamento económico resolvam isso (se passares por Coimbra aconselho o Avelãs Nunes da FDUC que percebe disso à brava)
2)Concordo inteiramente contigo:o dinheiro público não devia ter sido usado para salvar bancos privados,muito menos bancos de investimento.Só te aconselho é a reveres dois pontos:esses bancos (como o Fannie Mae e o Bernie Mac) não eram apoiados com dinheiros públicos,tiveram foi que ser salvos por a reserva federal pois eram demasiado grandes para cair (às vezes irás ouvir a expressão "to big to fall",assim já sabes o que quer dizer).Os excessos cometidos por estes foram causados devido à falta de supervisão ou supervisão deficiente sobre o modo como estavam excessivamente expostos ao risco, teoria defendida por uns meninos ultraliberais (sim,és tu!O líder tem se escusado a usar este termo mas é isso que tu agora és,por isso acena sempre que te chamarem) achavam que o estado estava a sufocar a economia com tanta regulação. Outro pormenor curioso,foi um governo de tendência ultraliberalizante que optou por esta estratégia (falo da administração W. Bush,esta até o expresso noticiou),por isso não me venhas incutir culpas a mim que eu sempre me opus.E não me venhas cá colar o governo Sócrates que esse é tão de esquerda como a Angela Merkel (curioso,também ela uma conservadora de forte tendência ultraliberal que decidiu salvar os meninos que não se portaram bem).
3)Andas um pouco confuso, o que é normal com tanta contradição que o teu líder professa:não estou a defender (como de resto o Bloco,do qual não sou membro nem aderente, não o faz) taxas sobre as transacções de dinheiro que o teu pai faz para a tua conta.Fica lá descansado que ninguém apoia uma barbaridade dessas (oh,pêra lá...Acho que a teu grupo no Parlamento Europeu já o fez e vocês também tentaram por cá...Mas deve ser diferente,de certeza). O que defendo é uma taxa sobre as transacções em bolsa,que como tu sabes muitas vezes geram riqueza sem gerarem mais valias.Ainda há dias ouvi um sujeito a falar desta necessidade e de como isto foi uma das grandes causas da crise (um leigo,só foi vice-presidente do banco mundial porque o tio lá trabalhava), e se deixarmos isto andar a crise será sistémica.Não confundas agora é esta questão com a taxação do pão.Eu sei que este novo mundo por vezes é muito complicado para ti,mas se quiseres mesmo saber alguma coisa sobre o porquê de haver impostos aconselho-te uma obra do João Catarino intitulada "Para uma teoria Política do Tributo" (fica descansado que eu não te desencaminho,o tipo para além de inteligente e boa pessoa também foi adjunto de um Secrt.Estado do PSD).Quanto ao TGV nem te respondo porque sou a favor da ligação Caia-Sines mas contra tudo o resto, só que isso é outra conversa e eu não te quero com dor de cabeça.
ResponderEliminar3)Eu não disse que era a favor do proteccionismo,mas se tivesses mais rodagem nestas coisas saberias que isso foi uma tese que esteve sempre em cima da mesa.Ainda na proposta de relançamento da economia europeia,denominada EUROPE 2020, poderás ler na 3a página "os governos europeus afastaram o fantasma do proteccionismo económico e optaram por...". Falar de proteccionismo não significa cada país virar-se para si próprio,apenas limitar excepcionalmente e por um curto período a entrada do que podemos produzir de forma a relançarmos a nossa economia.
4)Reaccionário?Mas o menino sabe lá o que isso é...Mas quem falou em intervenção estatal e em empresas públicas?Menos liberdade?Vai é para a cama que deves andar cansado de tanto jargão...
Caro Miguel após a sua resposta idiota e acusatória, presunçosa e sem qualquer tipo de valor, vou responder, não por a besta que aparenta ser, mas porque não gosto de mentiras. E nada melhor que factos:
ResponderEliminar1- o sudeste asiático teve um aumento não só do poder económico individual das pessoas, como houve uma melhoria significativa da qualidade de vida. Veja o aumento da esperança média de vida desde 1960. Pesquise Hans Rosling no youtube e vá ter acesso a estatísticas (sim, essa coisa que não ajuda nada ao vosso discurso).
2- Fannie Mae foi apoiada por dinheiros públicos, desde a sua fundação.
3-Bernie Mac é um actor norte-americano que já morreu
4- você é um idiota mal educado e presunçoso.
5- Você é um mau presunçoso, porque faz presunções completamente erradas: põe-se a falar do psd sem razão nenhuma, e gasta metade do seu discurso bacoco nisso.
6- A sua falácia preferida é a Ad Hominem. E embora eu tenha usado a mesma falácia neste discurso, tenho uma razão: uso porque tornou-se factual que você é um idiota como referi no facto número 4.
7-Retórica de partido está você cheio.
Caro Tiago,
ResponderEliminarTêm toda a razão tanto na Fanie Mae como no Bernie Mac,erros meus que assumo. Com tanta sigla e short-names ás tantas tmb me engano nas designações. FREDDIE Mac.De qualquer forma o erro é duplo,pois na realidade queria era mesmo nomear o Lehman e o Goldman,esses sim bancos de investimento.Assumo o meu erro,básico por sinal,e agradecia que trocasse os nomes no post anterior.
Quanto ao fantástico desempenho do sudste asiático,volto a aconselha-lo a visitar alguns destes países.O melhorar das condições de vida desde 1960 foi generalizado,só significa que o mundo evoluiu.Aconselho-o a começar por Singapura (muito organizado,limpo e uma ditadura progressista) e a acabar no Myanmar.Tambem Portugal evoluiu muito desde a revolução,e isso não nos torna exemplo para nada.A estatistica é a arte de mentir com precisão,e neste caso esconde muita coisa.Quase tudo...
Pode me chamar presunçoso,está no seu direito e eu tembùem o provoquei.Agora mal educado?Quem ofendeu quem?Mas nem ligo,normalmente uma pessoa quando perde os argumentos tende a baixar o nível da conversa...Rétorica Partidária?:) Gostava de saber do qual...No Bloco acusam-me de ser Social-democrata (algo que não desminto mas tendo a afastar-me d designação),no PS dizem que tenho tendências esquerdistas (algo que me deixa contente),a malta do PCP desconfia que sou um defensor do capitalismo de mercado,a malta do PSD chama-me Marxista e o PP Trotskista (palavra que utilizam a toda a hora mas nem sabem o que significa). Toda a análise que faço é 100% independente,penso por mim e nunca fui de seguir o líder. Jùa nos meus tempos na faculdade me acusavam de não ser solidário com as ideias dos meus camaradas,mas sempre deixei claro que só sou fiel ao que acredito.
Deves andar a dar as falácias,mas habitua-te:o discurso político está cheio delas.Já agora:onde andas tu a ver tantos ad hominem?Estuda melhor a matéria se não arriscas-te a não ter nota...
Já agora,jure-me lá que não vai as Universidades de Verão e as palestras do seu partido?É que com o teu discurso conheço aí uns 100...E todos por lá passaram.
Ah, outra coisa que já te queria ter dito no primeiro comentário e que defendo com unhas e dentes:cortar em bolsas que permitem o acesso tendencialmente universal no Ensino Superior mais do que sacana é um erro estratégico.Basta ler todos os relatório sobre Portugal desde 1997 (UE,OCDE,etc.) para compreendermos que só com um forte investimento na investigação ci[entifica é que isto lá vai. Há mesmo quem fale na necessidade de 2 milhões de licenciados,outros sempre apontaram esse caminho para vingarmos na UEM e vencermos numa sociedade de conhecimento(estás aqui a ver um ad populum cheio de estilo?). Se a ti não te revolta é porque o papá t[em dinheiro para te pagar as propinas e sustentar umas bezanas,mas sempre vi ao meu lado colegas que viviam abaixo do limiar do aceitavel e vi muitos outros partir por não terem forma de sobreviver (nomeio mesmo um caso de um amigo meu que passou fome em Lisboa e se não fosse um colega não tinha aguentado. Os riscos de quem arrisca tudo na formação e ousa sonhar com mais e melhor...).Se não por mim,lutarei sempre por eles e, mais do que tudo, porque sou pai e não quero que um dia o meu filho passe por o mesmo.Aliás,tudo farei para que ninguem tenha de passar por isso.Se te queres conformar faz como a avestruz ou como o Barroso,foge para longe.Agora não venhas criticar quem luta,pois são esses que fazem a historia.
ResponderEliminarSó para dizer que este é um texto de propaganda e não uma tese de doutoramento e como tal é um texto curto e sintético. Aliás escrever em blogs é mesmo assim.
ResponderEliminarHugo Ferreira
Ah Miguel Freire,
ResponderEliminarTenho mais de 2 dedos de testa e para perceberes o que escrevi tens de procurar interpretar a mensagem e não só as palavras. Propaganda, meu caro. Quando quiseres discutir história do pensamento económico da FDUC com o Prof. Avelãs Nunes, podes sempre falar comigo. Foi meu professor e deu-me 16 Valores! :)
Um abraço
Hugo Ferreira
??? Agora não percebi...Eu estava a falar da política do PS,não do teu texto.Tenho que esclarecer que te apoio caro Hugo,nada do que escrevi é no sentido de te criticar.Peço desculpa se te sentiste visado,mas realmente a frase não está muito bem formulada.Sou 2000% a favor de ambas as manifestações e só não estarei presente porque me encontro fora do país.Reiteiro-te o meu apoio e mais uma vez peço desculpa.Quanto ao Avel=as Nunes,o gajo percebe mas enjoa:não fui aluno dele mas tive de ler algumas coisas (fui aluno do filho).
ResponderEliminarAbraço e solidariedade
"Porque ninguém com 2dedos de testa e alguma cultura poderá apoiar um projecto como aquele que é CRITICADO por o Hugo"(referindo-me á política Socretina expressa nos PEC's e que leva a cortes nas bolsas sociais).Aceita a minha reformulação,mas não tenho o hábito de comentar e não parei para ler (se reparares já tinha falado no Freddie e no Fannie quando queria falar no Goldman e no Lehman).Como imaginas tambem n=ao estava a tentar escrever uma tese,apenas esgrimir argumentos com o Tiago.Mas entretanto a conversa descambou...
ResponderEliminarAbraço e manda um também ao Fabian
Há cada vez mais portugueses a ir para a Asia. E eu, se correr tudo bem serei um deles (Coreia do Sul). E sinceramente, acho que certos países são exemplo não só para Portugal, mas para o resto do mundo.
ResponderEliminarO problema deste Miguel Freire é que vive num mundo pequeno. Fala de escolas e professores, e tudo é exemplo do mundinho em que ele vive. Mas acha-se dono da razão quando só diz asneiras, umas atrás das outras, sem dar descanso à idiotice. Mas de certo modo, tem que haver este tipo de pessoas no mundo, (se bem que na blogosfera há de mais), pessoas perdidas no seu discurso, que se bajulam e tentam inferiorizar os outros, mas não reconhecem as figuras tristes que fazem.
Ok Miguel... O meu comentário é apenas pela expressão dois dedos de testa... Como não tinhas colocado a parte "Criticado", pensei que era uma crítica ao Texto, a qual me senti na obrigação de responder.
ResponderEliminarUm Abraço,
Hugo Ferreira
O erro foi meu,realmente a frase induzia nesse sentido mas a minha ideia era mesmo defender o texto e mostrar ao Tiago que há soluções para além do "deixa andar o mercado e matem de vez esse monstro que é o Estado".Já agora parabéns por o trabalho desenvolvido na plataforma.Essa equação dos 0,7 e dos 0,5 se não fosse a sério era hilariante,e a caução é das coisas mais absurdas de sempre.Continua a chatear o Gouveia Monteiro (afinal quantos gajos tem essa família?),que por a resposta acho que ao menos ficou-te com respeito.A luta tem de continuar,seja na rua ou no gabinete!
ResponderEliminarAbraço
PS-Obrigado por os mimos Tiago,vindo desse lado até me emociona...Sniff,Sniff...Vai lá para a Coreia e não voltes tão depressa.Mas cuidado...Uma das premissas máximas nas sociedades do extremo Asiático (então não eras tu que gostavas do Sueste?Porque não a Malásia ou o Cambodja?) é o respeito por o outro.Se mimares assim tanto alguém talvez te vejas em apuros.Que sejas feliz,do fundo do coração,é o que desejo não só para ti como para toda a humanidade.
Obrigado pelo apoio Miguel :)
ResponderEliminarHugo Ferreira