7 de agosto de 2010

Injecção anti-conservadorismo, precisa-se

Maria New acaba de se autoproclamar como a guardiã da heteronormatividade nos Estados Unidos da América: graças a uma injecção de estrogénio dada a grávidas, quer impedir que as futuras filhas destas sejam lésbicas.

Ordem de internamento para Maria New! Ou é louca, ou é a única sobrevivente da guilhotina de Robspierre e merece ser estudada.




Brinco (claro) com aquilo que, muito bem, foi chamado o Terror.

Note-se que na guilhotina morreram muitos inocentes, incluindo feministas (pois os direitos do homem e do cidadão eram mesmo masculinos gramatical e ideologicamente falando); E naturalmente, como feminista, não é com as suas mortes que brinco, mas com a ideia de que muitos reaccionários e muitas reaccionárias "sobreviveram" à Revolução Francesa e a todas as revoluções e demais avanços posteriores.

Sou um partidário do Estado de direito socialista. Mas quando leio notícias como aquela, só me lembro do Terror como melhor alegoria do que sinto. E depois bebo um copo de água e isso passa.

(O pior é que a estupidez de Maria New não passa)

2 comentários:

  1. Doidos e doidas há por todo o lado, nem é preciso ir aos EUA para os encontrar e, por lá, também há boa gente ;)

    Desde que a minha filha casou com um americano e ficou a viver lá, aprendi a ver os EUA com outros olhos, descobri que realmente aquilo é tão grande que não se pode generalizar conceitos. Ela vive perto de Indianápolis, num bairro tão comum como se pode encontrar por aqui.

    Bjos

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  2. Pois não, Isa,

    Infelizmente a estupidez até tem uma boa distribuição geográfica.

    Bjs

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