O Governo de Rafael Correa avançou, no final do último mês, com a nova lei de hidrocarbonetos que dita a nacionalização de 22 empresas petrolíferas, entre elas a Petrobras, Eni e Rpsol. O Equador segue assim o exemplo da Venezuela e da Bolívia na prossecução de uma política de defesa da soberania dos recursos energéticos.
Esta é mais uma de tantas transformações políticas e sociais que tem vindo a colocar a América Latina como centro de resistência às políticas neoliberais depois de décadas de devastação social. Em Portugal o debate sobre estas transformações escasseia e assim muito se perde.
O Canal Encuentro, da Argentina, levou a cabo uma série de entrevistas com todos os Presidentes da América Latina. Abaixo podemos ver e ouvir Rafael Correa numa das entrevistas mais bem conseguidas da série. É caso para dizer que, para quem tem Cavaco e Sócrates, Correa é melhor que chocolate.
A Venezuela, e atrás dela a Bolívia e o Equador não alteraram fundamentalmente a relação de forças das suas economias para merecerem o apoio de quem quer que seja. Nos seis meses após o 25 de Abril houve bastante mais acção do que nestes 11 anos de "revolução bolivariana". Não são mais socialistas que a Suécia na altura do socialismo real, então grande inimiga dos ideiais socialistas. Mas enfim, as pessoas gostam de ter algo a que se agarrar. Bom proveito.
ResponderEliminarACosta, recomendo que leia um pouco sobre a realidade latino americana das últimas décadas. Há bons artigos de autores como Emir Sader, Wallerstein ou James Petras, só para citar 3. Acho tirará bom proveito.
ResponderEliminarGosto de Emir Sader.
ResponderEliminarTambém a América LAtina me tem dado esperança...