De relevar ainda, é que a decisão foi tomada no STM com 9 votos a favor e apenas 2 contra.
Primeiramente, esta decisão é uma chapada de luva branca para muitos governos ocidentais - onde o português se inclui claramente - que dizem estar na vanguarda dos "novos" direitos civis e que geralmente olham para o sul do globo com sobranceirismo e arrogância pós-colonialista.
Não se deve esquecer que a sociedade mexicana - como tal também a sua capital - é fortemente religiosa (apenas 10% da população afirma não pertencer a nenhuma religião(1) ) e no entanto, isso não impediu que se pusesse termo a toda a discriminação no corpo jurídico da cidade.
Para além disso, pode ser que decisões e avanços como estes, tenham um efeito de bola neve, e abram espaço para que o mesmo se suceda noutros países da América Latina. E assim, talvez, os transgénicos e as hormonas ocupem o seu devido espaço e os direitos LGBT os seus.
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