Pouco mais se consegue ouvir nas transmissões televisivas do Mundial de Futebol que o constante buzz que chega até nós através desse maravilhoso instrumento que é a vuvuzela.
Tudo aquilo que era a parte mais interessante do que é a multiplicidade cultural de um evento Mundial desapareceu.
As batidas de Samba da torcida brasileira, as coreografias e estandartes dos tiffosi, os cânticos dos adeptos Ingleses, enfim todo um mundo se mesclava num caldeirão desportivo.
No final os brasileiros trocavam os tambores por didgeridoos, os ingleses pagavam umas cervejas em troca de um cachecol de Portugal e os Portugueses ofereciam umas febras e um copo de vinho a quem passava.
Era assim no meu tempo a festa do futebol.
Hoje em dia reina o pensamento único.
O pensamento único serve para uma coisa apenas: criar também uma só voz, uma só opinião.
É assim na política, é assim na economia e é assim agora no futebol.
Ingleses, Coreanos, Espanhóis, Portugueses, Ganeses, todos os adeptos soam ao mesmo, todos os jogos soam ao mesmo, todos os insultos ao árbitro e respectivos progenitores soam ao mesmo: o buzz da vuvuzela.
Todos nós sabemos o que significam aplausos, sabemos o que significam assobios.
Conseguimos distinguir vários estados de espírito conforme as suas manifestações, mas o que raio significa um gajo estar a soprar numa vuvuzela?
Será que está a apoiar? A apupar? A chamar uma manada de elefantes ou a encomendar uma pizza?
Assim é com o P(r)EC* e com as respostas à crise.
É preciso políticas orçamentais radicais e urgentes País a País.
Quais são essas políticas? São as da Alemanha aplicadas Grécia, Espanha, Portugal e todos os outros que ou estão falidos ou para lá caminham.
Mas não somos nós países tão diferentes com especificidades tão nossas e com realidades radicalmente diferentes?
Se temos economias tão diferentes, são necessárias políticas efectivamente diferentes, específicas de modo a construir um verdadeiro caminho de convergência e de coesão real e não apenas formal entre os membros do clube Europa.
Porque raio então em todos os parlamentos por essa Europa fora só se ouve o buzz da política da vuvuzela?
*chamo-lhe P(r)EC porque as vuvuzelas já estão a criar um verdadeiro movimento que poderá levar a que sejam banidas dos estádios.
Por analogia começa-se a criar um grande movimento em muitos países contra os vários PEC, espero que consigam banir também dos parlamentos as medidas que são um roubo ao cidadãos.
Tudo aquilo que era a parte mais interessante do que é a multiplicidade cultural de um evento Mundial desapareceu.
As batidas de Samba da torcida brasileira, as coreografias e estandartes dos tiffosi, os cânticos dos adeptos Ingleses, enfim todo um mundo se mesclava num caldeirão desportivo.
No final os brasileiros trocavam os tambores por didgeridoos, os ingleses pagavam umas cervejas em troca de um cachecol de Portugal e os Portugueses ofereciam umas febras e um copo de vinho a quem passava.
Era assim no meu tempo a festa do futebol.
Hoje em dia reina o pensamento único.
O pensamento único serve para uma coisa apenas: criar também uma só voz, uma só opinião.
É assim na política, é assim na economia e é assim agora no futebol.
Ingleses, Coreanos, Espanhóis, Portugueses, Ganeses, todos os adeptos soam ao mesmo, todos os jogos soam ao mesmo, todos os insultos ao árbitro e respectivos progenitores soam ao mesmo: o buzz da vuvuzela.
Todos nós sabemos o que significam aplausos, sabemos o que significam assobios.
Conseguimos distinguir vários estados de espírito conforme as suas manifestações, mas o que raio significa um gajo estar a soprar numa vuvuzela?
Será que está a apoiar? A apupar? A chamar uma manada de elefantes ou a encomendar uma pizza?
Assim é com o P(r)EC* e com as respostas à crise.
É preciso políticas orçamentais radicais e urgentes País a País.
Quais são essas políticas? São as da Alemanha aplicadas Grécia, Espanha, Portugal e todos os outros que ou estão falidos ou para lá caminham.
Mas não somos nós países tão diferentes com especificidades tão nossas e com realidades radicalmente diferentes?
Se temos economias tão diferentes, são necessárias políticas efectivamente diferentes, específicas de modo a construir um verdadeiro caminho de convergência e de coesão real e não apenas formal entre os membros do clube Europa.
Porque raio então em todos os parlamentos por essa Europa fora só se ouve o buzz da política da vuvuzela?
*chamo-lhe P(r)EC porque as vuvuzelas já estão a criar um verdadeiro movimento que poderá levar a que sejam banidas dos estádios.
Por analogia começa-se a criar um grande movimento em muitos países contra os vários PEC, espero que consigam banir também dos parlamentos as medidas que são um roubo ao cidadãos.
Gostei da tua analogia sobre as vuvuzelas... E acho qu as questões da "individualidade" económoca de cada país não é respeitada, vivemos no mercado capitalista onde só a economia do mais forte irá sobreviver suprimindo todos os outros aos seus pés.
ResponderEliminarBem vindo! mais um que acumula tachos blogosféricos.
ResponderEliminarbem-vindo, Chico.
ResponderEliminar@Diogo concordo a lei do Capitalismo é a da Selva.
ResponderEliminar@Anónimo que pena não receber 2,5 milhões por cada tacho como o Rui Pedro Soares...stick around :)
@João gracias e a nova imagem está BRU-TAL!