O Partido Socialista aprovou na semana passada uma iniciativa para acabar com alguns feriados e transferir outros para junto do fim-de-semana. De acordo com os deputados socialistas, o problema da economia portuguesa está na falta de produtividade e o problema do fraco desempenho produtivo na preguiça do povo, que trabalha pouco e ganha demais.
Quanto ao pouco que se trabalha, arrumemos o assunto de vez:
Número médio de horas de trabalho anual por trabalhador (2008) – OCDE
O PS parece ter descoberto, no 25 de Abril e no 1º de Maio, a razão do nosso pobre desempenho económico, e não vale a pena procurar destinos “cá dentro”, porque o mais provável é não haver sequer subsídio de férias.
Subitamente, as conquistas de Abril e de Maio são contrárias à produtividade, à competitividade e ao crescimento. Por isso, cortam-se salários e prestações sociais, aumentam-se impostos e facilitam-se despedimentos. A estratégia é diminuir os custos do trabalho de forma a aumentar a competitividade nas exportações e a garantir que a consolidação orçamental se faz apenas pelo lado dos salários, sem tocar nos mercados financeiros, nos lucros das empresas ou nas grandes fortunas.
Contudo, ser competitivo não significa necessariamente ser produtivo e muito menos é sinónimo de desenvolvimento económico e de qualidade de vida.
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