Há dias que importam. A manif de dia 29 ou acontece portentosa, polarizando e abrindo, mesmo que a custo, brechas para a radicalização ou bem que perdemos. E essa necessidade nada mais é que a urgência da unidade, da distinção, entre a fumaça, dos dois lados que se separam. A ausência da política é a arma de Sócrates e do centrão, numa repetição bacoca da propaganda patriota que clama a unidade redentora do silêncio e da obediência. Essa ausência é vencedora, é hegemônica e é destruidora. Forjar a unidade e a mobilização por um movimento de mudança e esperança do lado de cá continua a ser a única resposta. Dia 29 a responsabilidade é toda nossa.
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