Temos assistido a vários debates em que a direita parlamentar tem cavalgado na ignorância das pessoas, utilizando argumentos que não têm grande consistência política.
Três exemplos in a nutshell:
Tributo Solidário
Trabalhadores que descontaram a "contribuirem com trabalho" para receberem o que têm de direito. Gostei do paralelo com o seguro automóvel: é como pagar um seguro automóvel e quando se tem um acidente ter de ir ajudar o mecânico umas horinhas.
RSI
CDS diz que são preguiçosos e ensaia uma trapalhada de insinuar que também é subsídio de subsistência para os criminosos. Só é pena que não digam que 77% são trabalhadores, crianças e idosos.
União de facto
Em conversa no facebook com o deputado do CDS André Rodrigues Barbosa ele pergunta-me "E a liberdade para nao querer assumir direitos ou beneficios? Com a aprovação deste PJL deixa de ser possivel - a não ser que ao fim de cada 2 anos a relação acabe e recomece pouco depois!!!!"
Achei pertinente responder que "para não assumir direitos ou benefícios basta não registar a união de facto."
São três pequenos exemplos que não estão desconstruídos até à exaustão, mas são representativos, na minha opinião, do seguinte: populismo e alguma demagogia qb. E tem funcionado.
E assim, qual cavalo branco qual quê, cavalga a direita parlamentar com o discurso dito do "taxista" (todo o respeito a eles, tenho encontrado bastantes a defender os desempregados) que mete os pobres contra os pobres, e alguns a falar contra si mesmo.
Contra isto só mesmo números e informação.
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