No dia 16 a imprensa nacional e internacional relatou, cada um à sua maneira, que um manifestante basco / simpatizante da ETA (parece que são sinónimos) caiu do Arco do Triunfo em Paris durante uma manifestação pacífica em que subiram o Arco e meteram um faixa que perguntava “Que fizeram a Jon Anza?”. Jon Anza era um militante abertzale que desapareceu o ano passado e que, depois de ter aparecido, ficou 11 meses na morgue até finalmente ser identificado. O que se passou, ainda não se sabe.
Mas isso, fica para depois. Ficam, para já, duas notícias sobre o mesmo assunto.
Pouco antes das 11 horas (10 horas em Lisboa), algumas pessoas suspensas em cordas começaram a descer o Arco do Triunfo para desprender a faixa e, devido ao vento ou alguma razão ainda desconhecida, um dos manifestantes caiu no solo de uma altura de cerca de dez metros. (Jornal de Notícias)
Además, señalaron que «mientras unos jóvenes colocaban la pancarta y otros hacían contrapeso, la Policía subió en la barquilla de una grúa elevadora y un agente desató bruscamente la cuerda de uno de estos últimos», a pesar de sus protestas y también de las de los bomberos, a quienes habían ordenado bajarse de la barquilla.
Fue entonces cuando se precipitó el activista que estaba en el otro lado del que había sido desatado. Pero gracias a la reacción de éste, que se quemó las manos intentando retener la cuerda, el joven, que cayó de 20 metros, no sufrió lesiones de gravedad. (GARA)
Além da eterna ignorância de associar qualquer activista basco como simpatizante da ETA, são nestes casos que vemos que não há "aquela parte importante" do jornalismo, que é saber o que o outro lado da moeda tem a dizer.
Assumo não saber, realmente, qual a versão verdadeira, tendo em conta que a disseminada por todo o lado é a versão da administração do Arco do Triunfo e a outra é a versão das organizações que delinearam a acção.
Mais um caso do mesmo lado de duas moedas diferentes.
Sem comentários:
Enviar um comentário