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Peço desculpa a João Pereira Coutinho por tratá-lo com a descortesia com o tratei no título deste post. Mas certamente já estará habituado, pela forma como tratou hoje o estudante Pedro Feijó na sua coluna no Correio da Manhã…
Esperava-se mais de um jornalista, ainda por cima com obra publicada. Em todo o caso, a incivilidade da sua coluna e a falácia intelectual do seu conteúdo merecem uma resposta. João Pereira Coutinho deveria saber que uma das técnicas mais fáceis de argumentação é a falácia. De forma conscientemente encapotada João Pereira Coutinho utiliza a falácia Ad hominem e toda a sua argumentação numa lógica paternalista e redutora da opinião do estudante simplesmente porque é estudante e jovem…
… Talvez por isso trate Pedro Feijó por tu e por “menino Feijó”, ou os estudantes por canalha…
Mas voltemos ao cerne da questão. João Pereira Coutinho parece ignorar deliberadamente o que é a Escola Pública. A escola pública não se limita a educar os “bons” e a excluir os “maus” como esses sectores conservadores gostariam. A escola pública tem um papel democrático e não pode deixar ninguém para trás.
É por isso que Pedro Feijó está absolutamente correcto. Os estudantes que pratiquem actos de indisciplina, mais que expulsões, punições e segregação precisam de não serem esquecidos. E o papel da Escola Pública é, em vez de os abandonar como parece querer João Pereira Coutinho, o de pegar nesses alunos e transformá-los: dizer-lhe que existe outro caminho.
Pensar na escola dos “bons” ignorando e segregando “os maus” (que por acaso não nasceram “maus”, são simplesmente fruto de alguma coisa…), é uma visão meramente oligarca da escola. É uma visão redutora do papel de uma Escola Pública que não exclui mas inclui. E essa exaltação à oligarquia educativa é ainda mais clara quando João Pereira Coutinho diz que “ensino português só terá futuro quando as escolas deixarem de ser espaços democráticos onde a canalha manda.”.
O ensino português só terá futuro quando a escola for o pilar da democracia; quando a escola não deixar ninguém para trás e em vez de tratar os alunos problemáticos como animais passar a tratá-los como alunos que estão no mesmo barco que os outros e aos quais a escola tem de dar resposta; quando os alunos sentirem que a sua opinião conta na sua escola e na sua vida: é esse o melhor passo para uma educação completa e livre…
…Esses são, ou deveriam ser, os pilares de uma democracia com uma Escola Pública forte, democrática e assente em valores humanistas. Ao contrário dessas visões conservadoras e oligarcas de quem quer chutar com os alunos problemáticos para canto e tratar os estudas como robôs acríticos às ordens de terceiros. Felizmente o ensino oligarca de estilo fascista já acabou e a democracia passou a fazer parte das escolas, foi para lá que caminhámos à 35 anos e é para lá que continuamos a lutar, quer os conservadores querem, quer não !!!!!!
Cantem ao som do "Lampião Porco":
ResponderEliminarBloquista tonto e trapaceiro:
És a vergonha de Portugal inteiro.
É um janado, agarradinho...
E ao Alegre tens de dar o teu rabinho.
O BE$ é merda! O BE$ é merda!
O BE$ é merda, merda, merda, merda (...)
Aprecio o seu tom nacionalista: "És a vergonha de Portugal inteiro"
ResponderEliminarA falar no Alegre bem que vais ter que engolir um sapo que o PCP vai deixar cair a candidatura.
Oh Coluna!!!
ResponderEliminarSerá que o camarada Jerónimo concorda com esse tipo de comentários? Talvez seja melhor perguntar-lhe isso.