21 de janeiro de 2011

As competitividades de Cavaco Silva

Então cá vai mais uma das “ideias” de Cavaco Silva, acessíveis a todos na sua página oficial de campanha.

Por competitividade, Cavaco Silva entende e passo a citar:

“O reforço da capacidade competitiva das nossas empresas está ao nosso alcance. Há hoje uma nova geração de empresários conhecedores das exigências da globalização, imbuídos de uma cultura de inovação e de excelência. Temos empreendedores que se assumem como agentes de mudança, que sabem que o sucesso das suas empresas não está dependente da protecção do Estado nem pode construir-se com base permuta de favores ou copiando modelos obsoletos. Os novos empresários já se aperceberam de que o êxito dos seus projectos depende da sua capacidade para enfrentar e concorrência na economia global.”

Muito bem. Ficamos então a saber que a nova geração de empresários portugueses conhece bem as exigências da globalização e para tal enfrentam a competitividade num plano global.

No tópico seguinte, o mesmo Cavaco Silva diz-nos aquilo que acha dessa mesma Competitividade Global:

“A competitividade à escala planetária se encontra centrada nos aspectos económicos, fazendo tábua rasa de factores como a falta de qualidade da democracia, a injustiça social e a ausência de protecção dos mais desfavorecidos, a precariedade das condições de trabalho ou a degradação maciça do ambiente. Por outras palavras, o comércio livre faz-se, à escala planetária, entre nações que não possuem os mesmos padrões de exigência em termos políticos, sociais ou ambientais.”
...ainda bem que os nossos empresários estão bem "conhecedores das exigências da globalização".

2 comentários:

  1. Ou seja, Cavaco sabe muitíssimo bem o que quer dizer "competitividade global"...

    ... e sentem-se >147% à vontade com ela! Desde que ele fique bem, que se lixe o povo!

    Acabo por concordar com o energúmeno. Afinal, povo nhurro como o português, que näo aprende com os erros, que näo reclama quando é roubado, que é inerte, só merece ser explorado. Porque é o que merece quem näo percebe quando está a ser explorado!

    Antes do 25 de Abril tinha a desculpa de ser um povo iletrado. Agora já foi alfabetizado, mas insiste nos mesmo. logo, näo é defeito, é feitio. Desse modo, se gostam de chicote, pronto, cá estarei eu a brandi-lo vigorosamente!!!

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