tag:blogger.com,1999:blog-3129611526847454070.post4362453098575402037..comments2023-05-24T16:44:48.044+01:00Comments on Adeus Lenine: quero o meu deputado de voltaFabian Figueiredohttp://www.blogger.com/profile/03524612765917745778noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-3129611526847454070.post-48031860128434780322011-06-27T22:05:25.586+01:002011-06-27T22:05:25.586+01:00Pois eu cá aplaudo, e de pé, a atitude do Rui Tava...Pois eu cá aplaudo, e de pé, a atitude do Rui Tavares. Também eu lhe dei o meu voto ao ter votsdo no BE: votei na altura convictamente no Bloco, não só mas em boa medida pela sua presença nas listas. Exultei com a sua eleição, não só por ter sido por uma unha negra que me fez sentir o meu voto mais útil que nunca, mas também por o deputado que em última análise elegi ser quem é. <br />Lamento discordar, mas a democracia não se resume a votar em listas fechadas e no programa que as suporta. A democracia resulta na eleição de pessoas que, por nelas termos votado, são legitimadas para o exercício de um mandato. Poderão exercê-lo bem ou mal, e caberá aos eleitores, sobretudo os que lhe deram o seu voto, avaliar se esse mandato é exercido bem ou mal. Há os que pensam que Rui Tavares apenas foi eleito para defender as posições do Bloco. É legítimo. Há os que defendem que Rui Tavares foi eleito pelas suas ideias - naturalmente enquadradas na lista que o integrou, também, supõe-se, por de alguma forma se rever nas suas ideias ou achar que elas serão utéis para a actividade política do partido em causa - pelas suas ideias, repito, e para encontrar forma de as projectar na actividade para a qual foi eleito. Será também legítimo, penso. Como natural me parece pessoas diferentes votarem numa mesma lista e nos mesmos candidatos com motivações diferentes. <br />Mas o mandato é de 5 anos, não tem a duração que os líderes do partido em questão decidem que têm. Isso sim é a subversão do princípio democrático, porque os líderes políticos não são eleitos, pelo menos não pela totalidade dos eleitores portugueses. Como tal, não devem por princípio alterar o que foram os legítimos resultados dessas eleições. Que, neste caso, resultaram na eleição de Rui Tavares. Sentir-me-ia defraudado se ele abandonasse o seu cargo "apenas" por ter entrado em colisão com o partido que o albergou na sua lista.<br />Repito, podemos concordar ou discordar das atutudes tomadas por RT e dos seus motivos, mas não podemos acusá-lo de desrespeitar a democracia que o elegeu. Pelo contrário, RT enaltece a democracia que o elegeu.Anonymousnoreply@blogger.com